Homem brinca com arma e mata amigo com tiro acidental na Topolândia

Um homem de 26 anos, identificado como E.K.M.P, decidiu entrar na casa de seu primo brincando com uma arma em punho e matou seu colega, de 21 anos, com tiro acidental. O crime aconteceu no bairro Topolândia, em São Sebastião, nesta quinta-feira (10).

Segundo testemunhas, a casa onde ocorreu os fatos é do primo de E.K.M.P, que naquele momento assistia seriado na TV em companhia de um cunhado e da vítima, que era amigo deles. De repente, E.K.M.P entrou na casa com a arma na mão, surpreendendo-os. A testemunha explicou que o suspeito parecia estar brincando, enquanto apontava a arma para cada um dos rapazes.

E.K.M.P foi repreendido por eles, que pediam que parasse a brincadeira, porém acabou disparando contra a cabeça da vítima. Ainda de acordo com as declarações, o suspeito entrou em desespero e saiu do imóvel desorientado portando a arma de fogo. Logo retornou e pediu que seu primo falasse “que um desconhecido invadira o imóvel e atirara contra a vítima”, o que foi negado. E.K.M.P então fugiu.

Os amigos chamaram então o Samu e a Guarda Civil, para socorrer a vítima que ainda respirava. Ele chegou a ser socorrido, mas chegou ao hospital sem vida.

Uma equipe da Força Tática foi chamada para prender E.K.M.P, que já era conhecido dos meios policiais, depois de receber uma denúncia anônima que ele estava escondido no bairro do Jaraguá. A equipe o abordou na rua Carreador da Enseada, momento em que ele teria confessado a autoria do tiro acidental. Ele também disse aos policiais qual arma utilizou e que ela estava escondida em sua casa, no mesmo bairro.

A equipe, com apoio de outras viaturas, foram recebidos pela esposa do suspeito e perguntaram sobre a arma. Ela contou que havia escondido a arma em uma bolsa e colocado numa lixeira há 400 metros da residência. Porém quando a equipe foi ao local, encontraram apenas a bolsa, a arma não estava mais lá. O casal foi encaminhado à Delegacia; ela, para prestar depoimento e ele recebeu voz de prisão em flagrante por homicídio.

Sobre o tiro acidental

Em depoimento, E.K.M.P explicou que há pouco mais de um ano, levou quatro tiros e foi jogado
da ribanceira, por um pessoal do “Topo”, pois eles acharam que ele era “cagoeta” e desde então, ficou com receio e comprou um revolver na cidade de Campinas, pela quantia de R$ 2.500 para se
proteger.

Entretanto, nunca havia usado o revólver, naquele dia decidiu pedir ajuda ao primo para limpar a arma. Quando estava manuseando-a, achou que o revolver estava travado, porém enquanto o empunhava, “ele veio a disparar e atingir acidentalmente seu amigo”. E conclui dizendo que “eram amigos e não tinham desavença”.

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