Prefeitura de Caraguatatuba autua Santander e Banco do Brasil por aglomeração em filas

A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Vigilância Sanitária (Visa), da Secretaria da Saúde, autuou, na última quarta-feira (6), as agências do Santander e Banco do Brasil por não manterem as regras de evitar aglomerações e distância de pelo menos um metro entre as pessoas.

Há dias o órgão tem recebido reclamações, via Canal 156, das filas registradas no Santander da Avenida da Praia. A situação piorou desde que a agência da Praça Cândido Mota fechou porque, segundo o banco, funcionários teriam contraído o novo coronavírus (Covid-19).

Na semana passada, inclusive, dois funcionários teriam contraído a Covid e as portas da agência foram fechadas e as operações todas transferidas para a outra agência.

O caso é considerado grave porque, de acordo com a Vigilância Sanitária, a Secretaria de Saúde não recebeu nenhuma notificação de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 na agência fechada.

Mais filas

Agência do Banco do Brasil sem controle de fila (Foto: Divulgação/PMC)
Agência do Banco do Brasil sem controle de fila (Foto: Divulgação/PMC)

Além do Santander, no Banco do Brasil a autuação ocorreu durante fiscalização de rotina para verificar cumprimento dos decretos referentes ao Covid-19 em vigor e os fiscais de Saúde Pública constataram as filas sem nenhuma demarcação.

Com as notificações, os bancos têm 10 dias para se defender e podem ser autuados em até 1.000 Valor de Referência do Município (VRM), o que equivale hoje a R$ 3.570.

No começo de abril, a agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Caraguatatuba também foi autuada pela Visa pelo mesmo motivo.

Desde que o governo federal havia anunciado o pagamento de R$ 600, as filas e aglomerações foram uma constante em frente à única agência bancária da Caixa Econômica Federal de Caraguatatuba. O banco também reduziu o número de funcionários.

Este valor foi liberado com a finalidade de ser um auxílio emergencial ao cidadão, para trabalhadores impactados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19).

A gerência da unidade chegou a informar ao Procon, órgão fiscalizador, que apenas sete bancários  estavam trabalhando, isto é, 30% da equipe.

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