Mais uma ano. Sem congada. Mas desta vez com missa. Campal. Clérigos e autoridades insulares juntinhas todas confortavelmente sentadas na providencial sombra dum toldo especialmente providenciado em frente à porta de entrada da igreja matriz Nossa Senhora d’Ajuda. Duas horas de pregação. Suportadas em pé sob o sol escaldante do final da manhã pelo povaréu piedoso. Torcendo o pescoço para enxergar na doce e fresca penumbra lá no alto do terraço monacal a performance dos religiosos acariciada pela presença tão ao pé do altar improvisado, da elite insular e dalguns congueiros. Horas de sol quase a pino, pernas e lombares ardendo no esforço de manter o prumo numa aglomeração de penitentes; sem dúvida, esse um brioso feito dos devotos de São Benedito que, perfilados às dezenas ao longo da calçada fronteira da praça do cruzeiro, da praça Coronel Julião e na ladeira da Santa Casa, só arredaram dolorido pé, findo o ofício religioso.
a missa campal/ fotos de Márcio Pannunzio
São Benedito é um santo negro, pobre e sua ocupação era a de cozinheiro. Por ser negro, pobre e trabalhador duma profissão visto pela maioria das pessoas como inferior, pois afinal, o santo não foi chef de restaurant ( em francês ) incensado pela Michelin, vive entre a brasileirada sempre excluída da água fresca e sombra sorvidas com tédio pela fidalguia nacional. Mais do que viver nesse inóspito meio, é o santo que a representa e lhe confere algum, ainda que muito pálido, pertencimento social.
Esse extrato da sociedade que vem a ser a sua base piramidal, só tem visibilidade em manchete dos jornais sanguinários que se reproduzem aos milhares no gozo noticioso do cancelamento de cpfs daqueles que rotulam como bandidos.
Pois que pouco antes dessa liturgia insular, figuraram como notícia o assassinato de dois pobres pretos ladrões de carne-velha e o fuzilamento duns outros pretos na favela do jacarezinho em exitosa missão nas palavras da polícia civil que avalia como sucesso uma operação que resulte em vinte e oito mortos a bala.
o 13 de maio de luta na ilha/ fotos de Márcio Pannunzio
O 13 de maio que antecedeu a Congada que não houve foi marcado por manifestações de protesto Brasil inteiro, em Ilhabela inclusive, com a particularidade de ter sido aqui iluminada, involuntariamente, pela estroboscópica luz vermelha da viatura que faz plantão na praça dum lado e importunada pelo berro acrimonioso dos bolsonaritas raiz que passavam raivosos pela rua do São João, doutro.
a limpeza da orla/ fotos de Márcio Pannunzio
Próxima a essa praça que sediou o 13 de maio de luta, a praça do Pimenta de Cheiro, aconteceu uma das primeiras ações da secretaria de meio ambiente comandada por celebridade bolsonarista arrependida. Foi o desmate duma pequena área densamente vegetada de praia num trabalho apresentado como de eliminação de plantas invasoras. Homens e Mulheres da Pedra do arquipélago comemoraram nas redes sociais: acabou o ponto de encontro dos maconheiros! Foi arruinado o motel a céu aberto! Vagabundos perderam sua sala! Todavia, apesar dessas demonstrações apaixonadas de apreço pela atitude mais que ambientalista, – policial, nas mesmas redes houve vozes, ainda que tímidas por abafadas pela berraria histérica em defesa intransigente da moral e dos bons costumes, que objetaram que a intervenção favoreceu, em última instância, o novo restaurante do local que agora tem visão privilegiada do canal e nem precisará fazer que nem o seu concorrente vizinho que invadiu a estreita faixa de areia a sua frente, nela distribuindo mesas, cadeiras, guarda-sóis e candelabros a granel sem ser admoestado pela secretaria porque ela deve crer que esse cacaréu todo não é planta invasora.
A Congada de Ilhabela é desde sempre enquadrada como legítimo espetáculo caiçara. E a palavra espetáculo, ultimamente, mais se tem categorizado como adjetivo do que substantivo. Três festivos dias de espetáculo inseridos no calendário oficial para o deleite da turistada porque decidiu-se nos gabinetes palacianos do poder ilhéu que o turismo é o provedor maior dessa cidade que no passado sustentou-se exercendo diferentes atividades econômicas.
Caiçaras viviam da pesca e da agricultura de subsistência. A vida deles era muito simples, despojada além de qualquer conta para os padrões consumistas atuais.
Quem assistir o filme de 1950, Caiçara, o primeiro da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, terá uma boa ideia de como era Ilhabela quando terra caiçara.
O clima da história é sombrio; isso, apesar dela acontecer numa locação tropical. Mas além da narrativa da vida desajustada e agônica dos protagonistas Marina e José Amaro, o que nos importa é observar o cenário duma Ilhabela da qual encontramos hoje pouquíssimos vestígios.
Uma Ilhabela muito pobre na indigência das suas moradias e no vestuário da sua gente. A película em preto e branco reforça essa pobreza nos fotogramas de paredes descascadas, emboloradas, nas portas e janelas de madeira carcomida, na face desdentada dos figurantes maltrapilhos, boa parte deles, negra. A Congada e sua exótica sonoridade está presente num pequeno fragmento, acontecendo na Vila, em meio a construções coloniais que não existem mais; uma das poucas sobreviventes é a igreja matriz aparecendo como pano de fundo. Emblemático que o final da fita aconteça no cemitério da ilha num sepultamento que reuniu em luto e cortejo fúnebre toda a população, como se essa cena metaforizasse o futuro aniquilamento da vida caiçara.
Vinte anos depois da filmagem, aumentou expressivamente o número de pessoas que se encantaram com Ilhabela e compraram propriedades na ilha. Alguns dos herdeiros desses compradores vivem até hoje do dinheiro da enorme valorização desses bens e da sua subsequente venda.
Especulação imobiliária. Esse é o nome da praga que se abateu sobre a terra que nada valia e os caiçaras foram, literalmente, perdendo sua morada. Os que chegavam comprando tudo, erigiam muros onde nunca os houve e foram pagando merreca pra caiçarada vizinha servir de mão de obra doméstica. Praias inteiras foram cercadas virando condomínios de luxo e hoje só se chega nelas caminhando ladeira abaixo sob o olhar intimidatório de seguranças trogloditas. E há praias em que nem se pode mais na areia sentar ou deitar levando para consumo sua bebida e lanche, pois logo chegam paus mandados do dono do negócio praiano do pedaço na missão miliciana de afugentar os não consumidores para deixar espaço pra sua clientela endinheirada.
As modestas casas caiçaras frente ao mar deram lugar a mansões emuralhadas duma gente de nariz empinado e fala arrogante. As casas distantes da praia foram sendo derrubadas por veranistas de menor calibre financeiro que no lugar delas construíram esse padrão de imóvel de periferia que infesta nosso litoral desvalido e se enxerga bastante em Caraguatatuba, Peruíbe, Praia Grande, Mongaguá, etc. Edificações sem nenhuma beleza arquitetônica, sem história alguma de valor para as gerações futuras.
Se eram pobres e simplórias as habitações de Ilhabela, a “Ilha Verde” no filme Caiçara, elas tinham sim encanto e relevância como autênticos exemplares da arquitetura colonial de paredes grossas e altas, portas e janelas de madeira de lei, telhados de caimento delicado encapados com parrudas telhas de coxa delimitando um interior de penumbra e frescor onde a existência corria sem pressa e sem fragor.
Se a saúde era precária e a ignorância grande, a comunidade era solidária e boa companheira ainda que houvesse fuxico e alguma desavença.
Naquele tempo ninguém interditaria a passagem dos outros pelo seu quintal, mesmo porque, os quintais tinham um caráter comunitário; as crianças brincavam em todos e os adultos não os encaravam como propriedade privada. Essa era, verdadeiramente, uma ilha de todos e, para assim o ser, nem precisava depender do trabalho de muitos.
Uma Ilhabela de uma gente ciosa de dizer bom dia boa tarde boa noite e caridosa de compartilhar suas poucas posses com quem menos tinha. E mesmo caminhando de pés descalços e se vestindo com andrajos, se respeitavam e se gostavam. E festejavam. No filme, além da Congada, há o registro do caiapó e das cantorias reunindo dezenas de pessoas que não se envergonhavam de sorrir banguelas.
Nas mercearias, quitandas, nos comércios desse tempo as pessoas se conheciam e se sentiam à vontade, se cumprimentado pelo primeiro nome.
Nos supermercados que enterraram esses negócios obsoletos era muito comum o dono e dona botarem funcionário brucutu pra aterrorizar cliente desavisado que o adentrasse com mochila às costas, chegando ao paroxismo de mandar empregado fortão advertir quem tirasse fotografia do seu portentoso estabelecimento da rua sob a justificativa surreal de que é “proibido tirar fotografia”.
Hoje Ilhabela inaugura supermercado vitrine de boa educação com sua clientela e de elegante e higiênica organização dos produtos que comercializa dando rasteira nesses antigos e presunçosos, tão acostumados a maltratar quem achavam que é pobre ou bicho grilo.
Mas dentro de seu espaço climatizado e bem iluminado, à vontade se sentem pessoas de alto poder aquisitivo que não se conhecem e até por isso, nem se cumprimentam. A caiçarada da década de cinquenta se chegasse na porta do seu estacionamento cheio de reluzentes SUVs de centenas de milhares de reais, de pés descalços e roupas rasgadas, morta de vergonha e desdentada, voltaria atrás para esconder sua miséria.
Hoje a ricaiada ilhabelense acha que o suprassumo é morar em condomínio fechado na ilha, todinho murado feito presídio de segurança máxima com patrulha vinte e quatro horas da sua milícia particular, paisagismo todo de plantas exóticas, fibra ótica e rede elétrica enterrada longe da vista das suas vivendas de padrão brega chique trumpista bolsonarista vivendas da barra; ricaiada ignorante que jamais na vida saberá quem foi Paulo Mendes da Rocha ou Yraê Aranha. A Ilhabela caiçara ainda que tivesse desigualdade social com caiçara morando em barraco de pau a pique enquanto outros moravam em palacete de princesa ou de fazenda de engenho estimulava a convivência dos seus moradores; era uma cidade sem guetos, em tudo diferente da cidade dos condomínios egoístas fechados para a vida pública plural onde só residem gente de igual pensamento e gosto que ora se alastram feito câncer pela esclerosada malha urbana.
A cultura caiçara não tem na ilha lugar oficial que verdadeiramente a acolha, a estude, a preserve; que a estimule a sobreviver orgulhosa e senhora de si.
A Congada se repetia ano após ano antes da pandemia como evento midiático turístico pra encantar visitantes de férias que a enxergam como uma bizarra dança e teatro de marmanjos fantasiados com tecidos de liquidação numa gritaria ininteligível. E haja filme e fotografia oficial pra popularizá-la vendendo Ilhabela como protetora da cultura caiçara. Não é. Não protegeu também seu patrimônio arquitetônico. Não protegeu também seu mar; seus mangues que viraram lixão e Jardim do Éden; seus rios e cachoeiras próximos ao tecido urbano. Não protegeu também as suas áreas de risco, fazendo vista grossa às invasões e construções irregulares que se espalharam sem controle. Não protegeu também sua costeira, permitindo que a ricarada dela se apropriasse e depois construísse muralhas para encapsular seus palácios que, de quebra, obliteraram a visão do horizonte dos mortais comuns que passam pela estrada. Não protegeu também seu povo humilde que tinha na pesca e na agricultura familiar o seu sustento. Não protegeu os operários que edificam essa cidade listada como uma das mais ricas do Brasil morando em buracos e pirambeiras. Não protegeu o turista de poucas posses que para visitá-la por umas poucas horas sacrifica seu modesto orçamento.
Ilhabela tem se enchido de hotéis e pousadas e shoppings e lojas e restaurantes com pomposos nomes em língua estrangeira quando não somente abreviados onde a caiçarada se aparece é quase sempre pela entrada de serviço pra carpir mato ou limpar privada.
E Ilhabela acredita piamente no pensamento da sua classe dirigente de que o turismo é o único caminho do verdadeiro paraíso, desmerecendo os resistentes produtores fomentadores de pujantes economias alternativas que nela vivem lhe dando o melhor de si e se esquecendo de que o que robustece o erário municipal é a receita milionária dos royalties do petróleo que não são fruto de trabalho turístico algum.
Essa renda já começa a minguar e no futuro será irrelevante. Quando isso acontecer, a cidade viverá o mesmo drama doutras outrora movidas a royalties. Sua prefeitura palácio sauna de cristal matagado por falta de manutenção viverá uma triste novela de deterioração; a mesma que viverão seus incontáveis prédios públicos fruto de desapropriação imobiliária e suas escolas, quadras esportivas e postos de saúde mal construídos segundo relatórios do tribunal de contas do estado. Nesse momento de colapso financeiro não faltará mandatário que sonhe numa derradeira transformação: a da ilha virar uma Cancún brasileira, destino imaginado por Bolsonaro para Angra dos Reis. Ou então uma paulista versão do catarinense balneário de Camboriú com seus arranha céus de centenas de metros de milionários cretinos fazendo sombra perpétua na areia da praia.
Mas quem se importa?
O desrespeito, a falta de interesse não só pela cultura caiçara, mas por toda e qualquer cultura, seja ela urbanística, política ou artística, cobra no presente a fatura duma cidade não inclusiva.
Quer dizer, uma cidade onde a palavra ordem do dia, melhor se exprimiria no inglês que a ricaiada jeca deslumbrada por Miami tanto adora: apartheid. E essa segregação não seria somente entre brancos e pretos ou ricos e pobres. Também entre cultos e ignorantes; moradores e os “de fora”; direitistas ferrenhos e os por eles xingados de “petralhas” ou comunistas; imprensa oficial e realidade; quem manda e quem obedece; apadrinhados e perseguidos…
Nessa Ilhabela, melhor mesmo que as pessoas nem se cumprimentem por não valer mesmo a pena se conhecerem.
Nas pequenas coisas do dia a dia, os avisos de alerta faz tempo tentam advertir; porém ninguém dá bola e a vida segue como se tudo se resumisse a uma pendenga de torcida.
O noticiário chapa branca só faz abarrotar as redes sociais com fotos de ações policiais tecendo e fortalecendo uma ética de mundo cão para desfrute sádico duma crescente plateia de linchadores virtuais.
E o discurso do “quero trabalhar”, “economia em primeira lugar”, “tratamento precoce é a solução” e assemelhados inflama os espíritos numa guerra fratricida logo no meio dessa pandemia que já matou quase meio milhão de brasileiros.
É triste, é dolorosa a inação dos que poderiam reverter esse descalabro.
Cocaia descalçada/ fotos de Márcio Pannunzio
Um exemplo simples é essa obra intitulada de revitalização da Cocaia. Coisa de mais de quinze milhões e não se sabe mais quanto direito porque seu valor não aparece na vistosa placa que a noticia na entrada do bairro. Muita gente se assusta com a supressão das calçadas e a construção dum pavimento liso que permitirá maior velocidade no largo quase avenida leito carroçável.
Na época da Ilhabela caiçara, a rua, a estrada da Cocaia, mal passava duma estreita trilha. Na década de oitenta era um caminho de terra onde penavam para passar carros que trafegassem em sentido contrário. É certo que as pessoas andavam a pé pela rua, mas não há relatos de atropelamento. Que só aconteceram depois que ela foi alargada e pavimentada com bloquetes de concreto.
Hoje muita gente caminha por ali, por necessidade ou lazer e não será surpresa alguma que venham a ser atropeladas muito em breve com a finalização da obra.
Tentou-se alertar a secretaria municipal de planejamento urbano, obras e habitação, mas mesmo no vídeo do YouTube com a nova jovem secretária que precisou, por causa do seu nervosismo, interromper a leitura que fazia do plano de metas da sua pasta, essa preocupação grave não foi respondida a contento ainda que tivesse sido levantada antes e durante a transmissão ao vivo da audiência pública do PPA – Plano Plurianual 2022/2025 em 30 de março.
Cinco quarteirões. Não mais que isso. A distância entre o gabinete da secretária no palácio sauna de cristal matagado e a obra sem calçada inclusiva. Não precisa nem usar carro oficial. Menos de dez minutos de saudável caminhada para averiguar no local a inexistência de calçadas logo na entrada do bairro e a diminuição drástica na pouca largura das precárias que antes existiam dando origem a uma nova modalidade de calçada ilhabelense, a saber, a calçada insular equilibrista. Porque será um exercício de equilibrismo caminhar numa largura tão pequena. Pequena, apesar da planilha orçamentária da obra presente no contrato 071/2020 firmado entre prefeitura e prestadora de serviço arrolar quase dezessete mil metros quadrados de pavimento pra calçada ao custo de aproximadamente dois milhões de reais.
A câmara municipal poderia, se exercesse seu dever fiscalizador, supervisionar essa obra. Mas está ocupada demais em legislar sobre dia ilhabelense de oração em círculo e em assegurar para as igrejas e templos evangélicos da cidade a categorização de serviço essencial, categorização essa já existente em nível estadual, assim reforçando a concessão aos religiosos ilhéus, do direito e para aqueles fiéis mais devotados e dizimistas, da satisfação prazerosa de se aglomerarem em devoção sonorosa mesmo durante essa terceira onda da pandemia que se avizinha veloz com mortífera nova cepa indiana do coronavírus. Porém, se por desventura no interior abençoado desses locais celestiais alguém se contaminar e morrer, poder-se-á conjecturar que isso aconteceu por imprevisível e inevitável fatalidade, fruto de vontade divina, no dever do cumprimento da prestação de ofício de caráter religioso para a população beata ora enquadrado como serviço essencial e, portanto, obrigatório para os que dele tanto carecem, excetuando-se, é claro, macumbeiros, agnósticos e ateus que não integram essa freguesia. Além disso, havendo dificuldade em aprovar até pedido de informações ao executivo por causa da sua aguerrida bancada situacionista, pouca é a esperança de que dessa casa de leis sediada em casa de princesa protegida por um gigantesco furibundo Moisés de aço inox possa vir alguma pálida luz mesmo à custa de fervorosa reza de cocaienses amolados feita na privacidade das suas moradias descalçadas e agora também em cálida reunião religiosa nos templos e igrejas serviços essenciais invocando a intervenção não divina e sim terrena, do clerical poder legislativo municipal.
Sem dúvida, caiçaras da década de cinquenta não teriam dificuldade de se locomover nessas calçadas minúsculas acostumados a correr por picadas no meio da mata. Mas caiçaras aparentados desses que quase se contam agora nos dedos e embora resistam bravamente e se orgulhem da sua descendência, além de não terem tido sucesso em nos ensinar a decifrarmos os sinais da natureza e a sermos humildes e solidários, não nos ensinaram como andar na corda bamba.
One Reply to “foto em foco: Mais um ano. Sem Congada.”