Foi instaurado nesta quarta-feira (3), pela Promotoria de Justiça de Ubatuba, um inquérito civil para apurar a exploração turística da Praia da Fortaleza, sobretudo de sua piscina natural. Fatores como o excesso de turistas transportados por escunas, a degradação ambiental e a falta de estruturas sanitária e de fiscalização de trânsito foram citados em abaixo-assinado feito pela comunidade.
O Ministério Público recomendou à Prefeitura de Ubatuba que adote emergencialmente medidas eficazes para a ordenação do turismo no local para garantir a sustentabilidade da atividade.
Adequação da atividade turística
No âmbito do inquérito, o promotor Valter Luciano Leles Junior requisitou informações e estudos que comprovem a sustentabilidade e viabilidade turística da área. Os dados solicitados envolvem, por exemplo, estudos técnicos para proteção ambiental, licenciamento das escunas que desembarcam na Praia de Fortaleza e fiscalização para coibir o cometimento de atos ilícitos no local.
Agora, o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte, a Prefeitura de Ubatuba, Polícia Militar Ambiental e Marinha do Brasil precisam levantar as justificativas para o atual modelo de turismo no local e oferecer saídas para proteção da praia.