Um sebastianense foi um dos vencedores da segunda temporada do reality “Largados e Pelados Brasil”, do Discovery+. Juliano Hojah, de 37 anos, é engenheiro Florestal, Mestre em Agroflorestas Tropicais e produtor rural Agroecológico. Ele mora em uma pequena chácara afastada da civilização, onde aperfeiçoa seus talentos de artesão ao construir acessórios e ferramentas.
A dinâmica do programa, entretanto, é mais intensa que o dia a dia do engenheiro. Ele foi deixado junto com uma mulher em uma localização remota em Meta, na Colômbia, sem roupas, comida, água ou qualquer outro tipo de suprimento. Então, o casal precisava se ajudar em meio à natureza por 21 dias. Se um deles desistisse, porém, o outro deveria seguir sozinho.
A versão brasileira segue o mesmo formato do reality de sobrevivência que o Discovery exibe desde 2013 e Hojah foi um dos 10 participantes brasileiros selecionados entre milhares de inscritos.
Assim como a Aline Caravaggio, de Caraguatatuba, Juliano aceitou participar do desafio, mas não imaginava as dificuldades que enfrentaria. “A experiência foi transformadora e incrível. Eu vivenciei coisas que jamais imaginei, então foi uma vitória pessoal terminar o desafio de 21 dias depois de muita luta, usando as habilidades que eu tinha e até as que eu não nem sabia que tinha”, diverte-se Hojah. “Voltei outra pessoa da Colômbia, muito mais forte”, completou o participante.
Antes do desafio do “Largados e Pelados”
Antes de participar do desafio, os participantes passam por um rígido processo seletivo com muitas etapas, além de exame médico. “Depois de aprovados, somos levados para o local do desafio, no entanto, não somos informados antecipadamente onde será”, explica o engenheiro. “Não fazemos ideia do que nos espera, nem qual tipo de bioma, para não nos dar a chance de estudá-lo antecipadamente”, destaca ele.
Ademais, os “pelados” não recebem nenhuma ajuda externa durante os 21 dias. “Somos acompanhados pela equipe de cinegrafistas, que não interfere em nada, a não ser que aconteça algo muito grave”, esclarece Juliano. “Dos 21 dias passei 11 completamente sozinho e foi bem difícil fazer todas as atividades sem qualquer ajuda”, relembra o sebastianense.
Bagagem cultural
Para Hojas, ter vivido a infância e juventude em São Sebastião foi primordial para a escolha da profissão pela qual se considera apaixonado, bem como amealhar conhecimentos essenciais para seu sucesso no programa.
“São Sebastião me ajudou demais”, destaca o participante que, desde a infância conviveu com as comunidades tradicionais. “Eu cresci no bairro São Francisco, eu via os pescadores com redes, canoas e remos. Logo estava com eles aprendendo a entalhar, a fazer canoa”, pontua Hojas, que não parou por aí. “Participei da escolinha de vela na adolescência, onde aprendi a fazer nós e amarrações”, alinhava o participante.
“Por outro lado, com os caiçaras aprendi a arte da cerâmica, como fazer panela de barro, coisas que me ajudaram muito no desafio”, destaca Juliano. Além disso, crescer tendo a Mata Atlântica como quintal, onde fazia caminhadas e explorava o bioma em busca de cachoeiras, criou nele um espírito aventureiro. “Acostumei a longas caminhadas e acampar em locais inóspitos, como o Bonete, em Ilhabela. Por isso conhecia algumas técnicas de acampamento, de fogueira e como fazer comida”, relembra o caiçara.
Na faculdade, Juliano aprendeu a reconhecer as plantas, diferenciando as comestíveis e as medicinais, assim como usar os recursos naturais ao meu favor. “Na faculdade também fiz curso de apicultura, que acabou me ajudando muito em um momento crucial do desafio, quando já estava fraco e precisava urgentemente de alimento”, destaca ele.
Vontade de desistir
A fome era desesperadora, por isso, Juliano acredita ter sido a pior parte. “De forma geral eu estava gostando muito de estar lá explorando o local e os recursos, mas não ter alimento acabava comigo”, comenta ele, que encontrou apenas palmito, pequenos peixes e mel durante três semanas. E completa: “Eu não senti nenhum tipo de medo, mas a privação de alimento eu não gostaria de passar novamente e quase me tirou do desafio”.
O sebastianense encontrou uma colmeia no alto de uma árvore morta e vislumbrou sua salvação. Com cuidado e esforço, Juliano conseguiu derrubar o tronco sem se ferir ou matar as abelhas. Os favos de mel que ele recolheu cuidadosamente, acabaram alimentando a ele e outros participantes do programa que também estavam em situação precária.
“Confesso que senti orgulho de mim ao assistir estas cenas, porque eu consegui muito alimento. Não apenas consegui ajudar outras pessoas, como também não me feri, porque eu sabia exatamente o que estava fazendo”, comemora o survivor.
Ele começou no programa com a Avaliação de Sobrevivência Primitiva (ASP) de 6,9.
Essa pontuação leva em conta a experiência, as habilidades e sanidade mental do participante, que passa por avaliação de uma equipe de especialistas em sobrevivência para calcular sua pontuação inicial e definir o seu nível. Ao final do desafio, a ASP é reavaliada e a de Juliano subiu para 8,6.
“O desafio me ajudou muito como pessoa, consegui domar a ansiedade e compreender porque preciso aguardar o tempo de cada coisa”, filosofa o participante. “Não adianta a gente correr e tentar acelerar as coisas, já que tudo tem seu tempo. Em suma, eu voltei bem mais calmo do desafio, me sinto uma pessoa mais forte e confiante que posso vencer várias batalhas”, finaliza Hojas.
olalaporno.com shemale destroys her man.
Sou uma fã fervorosa do programa largados e pelados, quem me deram poder participar mas hoje tenho consciência que não é mais possível teria que ter pelo menos uns 20 anos a menos kkkkkkkk
Mas adorooooo sou super fã da Laura do Mec e do Junior….. não perco um episódio…..
sou muito fãn desse desse reálity..eu tenho um sonho de ainda poder participar.
Maravilha.. parabéns meu amigo ,, realmente este desafio não é fácil….
Assistindo já é difícil ,imagina vivendo este desafio.
PARABÉNS GUERREIRO
Nossa, sou apaixonada por largados e pelados. Amooooooo acho o maximo ver o esforço das pessoas p/ nao desistirem do desafio. Mas eu nao teria coragem, morro de medo de cobra, tenho pavor. So por isso nao tenho coragem, por outros motivos encararia sim o desafio. Parabens a todos que conseguem concluir, acho um grande insentivo, e uma coisa surreal p/ mim.
Sou fã de largado e pelados… queria saber se ganha prêmio em dinheiro?
Esse rapaz é fera demais!!
Largados e pelados tem premio p vencedor?
Parabéns ao Juliano. Foi um exemplo de luta e sabedoria juntos. Torci muito por ele!!!!
Esse cara foi o mais top do desafio! Me fez terminar de ver, já que os outros eram fracos. Levou o desafio nas costas! Deve ir para outros, tá no top dos tops!
Eu sou fã, assisto todos os episódios. Adorooooo
Estou assistindo muito bom…parabéns a ele foi muito legal com.os outros participantes
Alguém informa se ele ganhou algum dinheiro ou se foi de graça pra lá !?
Adoroo assistir Largados e pelados parabéns tem que ter muita força de vontade para participar dessa aventura kkkk eu tinha muita vontade de participar mas vi que é muito desafiador.