Uma serpente caninana adulta foi capturada em uma residência no bairro Cambury, em São Sebastião, na tarde desta terça-feira (6). Ela estava escondida no quarto de ferramentas e media 2,5 metros.
O proprietário acionou o Corpo de Bombeiros e permaneceu em local seguro até a chegada das equipes, segundo informou Newton Krüger, comandante do Corpo de Bombeiros no Litoral Norte. Como estava saudável, o animal foi devolvido à natureza.
Curiosidades da caninana
A espécie é uma das maiores do Brasil e mais famosas também. Isso porquê seu nome tornou-se uma expressão popular, um sinônimo de quem tem o temperamento difícil e é agressivo. A espécie, apesar de não-peçonhenta, é considerada uma serpente brava. Quando ameaçada, ela infla o pescoço e vibra a cauda para intimidar e enfrentar o predador.
A caninana se esconde em meio a árvores e arbustos e também próximo a lagos e rios, onde pode nadar agilmente.
Como evitar acidentes com animais peçonhentos
Segundo os Bombeiros, animais venenosos causam milhares de acidentes todos os anos. Crianças e idosos são os mais vulneráveis nesses caso. Então, para prevenir a aproximação de animais peçonhentos, a equipe alerta para não deixar lixo acumulado no quintal e em áreas externas, além de manter recipientes bem fechados.
Ao trabalhar com obras, entulhos, plantações ou lenha, sempre utilize botas de cano longo e luvas de raspa. Soleiras de portas, ralos, bem como outras aberturas da casa também podem servir de entrada para esses animais e precisam de vedação. Finalmente, examine roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de utilizá-las.
Dicas de salvamento
Em caso de acidentes com animais peçonhentos, chame o socorro imediatamente. Se a vítima estiver desacordada, ela vai precisar de massagem cardiorrespiratória, deitada de costas, em uma superfície rígida.
“Posicione seus braços estendidos, com os dedos entrelaçados no centro do tórax da vítima, entre os mamilos. Utilize o peso do seu corpo iniciar compressões torácicas de forma rápida e forte. A manobra deve ter frequência mínima de 100 compressões por minuto e permitir o retorno total da parede torácica da vítima. Também é primordial não interromper a manobra até a chegada do socorro”, explicam os Bombeiros.