A Prefeitura de Ilhabela impetrou uma ação na Justiça contra o Estado de São Paulo, com pedido de tutela de urgência para recebimento de mais doses das vacinas contra Covid-19. A iniciativa veio após a defasagem na imunização dos profissionais de educação na cidade.
De acordo com a administração municipal, faltaram 365 doses para vacinação de professores, monitores, auxiliares, merendeiras, motoristas, inspetores, secretários de escola, diretores e coordenadores pedagógicos. O Ministério Público se manifestou favorável ao pleito e a Justiça de Ilhabela deu prazo de 72 horas para manifestação do Governo do Estado.
Impacto em Ilhabela
A vacinação para outras faixas etárias (30 a 34 anos) em Ilhabela também está atrasada em relação aos termos do calendário estadual contra a Covid-19. Segundo a ação, a situação é reflexo dos probelmas com envio por parte do Estado.
A vacinação dos profissionais da educação, a partir de 47 anos, foi iniciada no Estado em 10 de abril. Na época, a Secretaria Municipal da Educação validou o cadastro de 1.124 profissionais, no entando foram recebidas 759 doses.
“Se computar a 2ª dose, há um déficit de 730 unidades. Com a remessa inferior ao necessário para vacinar todos os profissionais da educação com a 1ª dose, a municipalidade optou por utilizar as vacinas destinadas ao grupo etário, ou seja, retirou imunizantes que deveriam ser aplicados às pessoas não integrantes de grupos prioritários para vacinar todos os agentes públicos da educação”, explicam os procuradores na ação.
Briga
Em entrevista exclusiva ao jornal Nova Imprensa, o prefeito Antînio Colucci, afirmou que o recebimento das vacinas é um direito da população e reclamou da portura do governador João Dória.
Ele ainda recuou na proposta que havia divulgado em meados de fevereiro, quando declarou que comparia vacinas de forma particular para toda a população ilhéu. Veja o vídeo a seguir.