Arroz e feijão, os ingredientes mais tradicionais da alimentação do país, registraram uma redução nos preços no mês de agosto. O grupo de cereais teve uma queda de preço de 2,33%. A informação foi divulgada pelo levantamento do Índice de Preços dos Supermercados (IPS), feito pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
O movimento de baixa reafirma a tendência de preços mais acessíveis desde o segundo trimestre de 2024. Nos últimos 12 meses, cereais acumularam uma deflação de quase 16%, com destaque para arroz, que caiu 19,14%, e feijão, cuja redução foi de 11,51%.
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Safra recorde do feijão
O Brasil está vivenciando uma safra recorde de grãos em 2024/25, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 339,6 milhões de toneladas, o melhor resultado da história do país. Essa produção, que é cerca de 14,2% maior do que a safra anterior, cria um estoque excedente de aproximadamente 42 milhões de toneladas, contribuindo para o barateamento dos alimentos básicos na mesa do brasileiro.
Segundo Antonio Carlos Rodrigues Filho, diretor regional da APAS, essa tendência deve continuar: “Com a safra recorde e o aumento da eficiência na produção, a maior oferta mundial de grãos aliada à demanda menor tem resultado na queda dos preços. Isso traz alívio financeiro para as famílias e uma maior estabilidade no setor de alimentos”, explica.