A Escola Estadual Plínio Gonçalves de Oliveira Santos, que ficou destruída durante a catástrofe que ocorreu em São Sebastião em fevereiro de 2023, recebeu um prêmio de arquitetura pelo projeto de reconstrução executado na unidade. Finalizada em tempo recorde, a unidade recebeu ainda o prêmio extra pelo desempenho em sustentabilidade (ESG).
A obra, realizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e idealizada pelo escritório Fernando Brandão Arquitetura e Design, levou cerca de oito meses, o que representa um terço do tempo previsto para trabalhos do mesmo porte.
A nova unidade também teve redução de 40,45% nos custos, de cerca de R$ 22 milhões para R$ 13,1 milhões. O uso de estruturas modulares e o aproveitamento de uma parte da construção já existente foram fatores determinantes para a dedução no valor total da obra.
O novo projeto arquitetônico contou com duas frentes de atuação: obras estruturais e de áreas de uso comum dos alunos, construídas em alvenaria, além das salas de aula e laboratórios pré-fabricados em madeira engenheirada.
O complexo escolar é alimentado por energia solar e conta com lousas digitais, iluminação adaptável, recursos de acessibilidade e um ambiente colorido e acolhedor para a nova instituição.
O 1º Prêmio Projeto de Arquitetura, concedido a obras de autoria de arquitetos brasileiros executadas no país, foi publicado pela revista Projeto. A premiação prevê 10 ganhadores em categoria, um prêmio principal e uma honraria pelo conjunto da obra, além da premiação extra para quem segue normas em prol do meio ambientes e sociedade.
As obras concluídas e publicadas pela revista Projeto em seus canais são avaliadas por um júri independente, composto por 11 membros, entre profissionais da área, críticos, fotógrafos e agentes ligados à arte e ao design.