O suspeito de matar a modelo Larissa dos Santos, de 23 anos, carbonizada viva em Ilhabela, foi preso pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (13). O crime aconteceu na noite de sábado (9), em uma casa alugada por ela no bairro do Perequê. Segundo a polícia, ele foi localizado por conta de imagens de câmeras de segurança e confessou o crime.
Na delegacia, o homem, de 26 anos, alegou que a jovem estava trabalhando como garota de programa, mas se recusou a fazer sexo com ele. Ele contou que ficou nervoso quando a vítima o teria chamado de “Jack”, que é uma gíria para estuprador, o que motivou o homicídio.
As imagens que serviram de prova para a polícia mostram o suspeito entrando e saindo do imóvel instantes antes de carbonizar a vítima.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem respondia em liberdade por estupro de vulnerável e já era conhecido da equipe policial. Ele chegou a ser preso pelo crime em 2021, mas foi liberado há cerca de seis meses para aguardar exame de DNA (da criança que foi fruto do abuso contra a menina).
Agora, ele vai ficar preso provisóriamente por 30 dias e, com a conclusão do inquérito, deve ser pedida a prisão preventiva.
O crime
Os bombeiros foram acionados por moradores que perceberam as chamas na residência por volta das 23h de sábado. Quando chegaram ao local, o imóvel estava tomado pelo fogo. A vítima foi encontrada na cama do quarto, com um pano na boca.
De acordo com as investigações, a modelo morreu carbonizada, mas foi asfixiada antes. A jovem, que era da Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, ainda estava viva quando o assassino ateou fogo ao seu corpo.