O assassino de Julia Rosenberg, de 21 anos, violentamente morta e enterrada em uma trilha entre Paúba e Maresias, em São Sebastião, foi sentenciado a 32 anos e 11 meses de prisão. O crime aconteceu no dia 5 de julho de 2020, porém, seu corpo foi encontrado apenas no dia seguinte.
Agora, Willian Lourenço, de 40 anos, vai cumprir pena em regime fechado por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver. A decisão foi da juíza Glaucia Fernandes Paiva, da Vara Criminal de São Sebastião e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que negou, por unanimidade, a apelação da defesa.
Pelo crime de latrocínio, a pena aumentou mais um terço graças a agravantes, de uso de meio cruel e emboscada.
Identificação do assassino
Segundo a Polícia Civil, o material genético (DNA) de Willian bateu com vestígios encontrados no corpo da vítima e na alça da pochete utilizada para enforcá-la. Ainda de acordo com a polícia, também houve tentativa de estupro, mas Julia conseguiu se defender.
O homem também cometeu outros crimes sexuais na região. Em 2011 estuprou uma mulher de 33 anos, contudo conseguiu regime aberto em 2013 e fugiu.
A Polícia Civil identificou ainda outra mulher estuprada pelo assassino de Julia Rosenberg. Segundo a vítima, o crime foi na véspera de Natal de 2019, na mesma trilha de Júlia, entre Paúba e Maresias.
Julia Rosenberg
A estudante de veterinária morava São Paulo, mas estava no litoral passando a quarentena contra a Covid com os pais, que moravam em Paúba.
Segundo familiares, ela costumava fazer o trajeto para Maresias todos os dias.
O corpo da jovem foi encontrado no dia seguinte ao seu desaparecimento, parcialmente enterrado e amordaçado, próximo a um reservatório de água da Sabesp, todavia, sem objetos pessoais.