O surfista de São Sebastião, Gabriel Medina, acaba de conquistar seu terceiro título mundial, na noite desta terça-feira (14), nos Estados Unidos. O atleta bateu outro brasileiro, Filipe Toledo, na final do Campeonato Munidial, organizado pela WSL (Liga Mundial de Surfe).
A segunda bateria entre os brasileiros, em Trestle, começou quente. Filipe tirou um 7,83 e, poucos minutos depois, Medina respondeu com um 8,50 e por pouco não completou um aéreo gigante na sequência. A bateria chegou a ser paralisada por conta de um tubarão na água. Os dois surfistas aguardaram no no mar, em cima dos jet skis. A área foi vasculhada e, após 15 minutos de pausa, a competição voltou a ser realizada.
Na retomada da bateria, Medina encaminhou o título com um backflip que rendeu nota 9,00. Filipe também fez bonito e atingiu um 8,53, mas nçao foi suficiente para ultrapassar o surfista de Maresias. Taça para Medina, que fez 17,53 pontos na somatória, contra 16,36 do adversário.
Medina foi campeão mundial pela primeira vez em 2014, conquistou o bicampeonato em 2018 e agora consolida o tri mundial, em um ano marcado também pela polêmica nas Olimpíadas de Tóquio. Um dos grandes favoritos à conquista da medalha de ouro, o surfista sebastianense ficou na quarta posição após perder pelo japonês Kanoa Igarashi na semifinal.
Terminados os Jogos, outra questão que permeou o ano do atleta foi desistir de uma das etapas do Mundial de Surfe por não estar vacinado, sendo que as doses contra a Covid-19 foram oferecidas a todos os atletas olímpicos. Medina anunciou que não competiria na etapa do Taiti e foi criticado pela escolha de não se imunizar, mas no fim o brasileiro acabou não perdendo evento porque ele não aconteceu: como outros na temporada, foi cancelado por razões ligadas à pandemia do novo coronavírus.