A Sancetur, empresa de ônibus que substitui a Ecobus, vai receber subsídios para operar em São Sebastião. Um decreto publicado na última quinta-feira (10) prevê pagamentos mensais de até R$ 783,5 mil, o que pode resultar num total de R$ 4,7 milhões ao final dos seis meses de contrato.
No decreto, a Prefeitura diz que os subsídios são necessários para manutenção do transporte, e alega “graves consequências decorrentes da perda de passageiros em função da pandemia”. São as mesmas alegações que a Ecobus apresentava para reivindicar subsídios, que não vinham mais sendo concedidos.
Os subsídios funcionam como um complemento às receitas da empresa, e são pagos conforme o número de passageiros transportados. É como se as tarifas tivessem sido reajustadas. O usuário continua pagando o mesmo valor, e a Prefeitura, com dinheiro dos impostos, paga o acréscimo.
Um ofício da Ecobus, protocolado na Prefeitura de São Sebastião em 26 de março, informa que a empresa estava recebendo R$ 2,47 por quilômetro rodado. Em razão de o valor estar abaixo da tarifa, a Ecobus reivindicava R$ 5,70. Agora, na contratação da Sancetur, a Prefeitura vai pagar R$ 8,20 por quilômetro rodado.