As falhas no fornecimento de oxigênio, relatadas por médicos e fisioterapeutas do hospital de São Sebastião, foram minimizadas em prestação de contas na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (25). O diretor administrativo, Daniel Augusto (foto), considerou a denúncia uma “exposição desnecessária de profissionais, da instituição e do município por problemas corriqueiros”.
Pureza do oxigênio
Daniel garantiu que as usinas de oxigênio atendem às necessidades do hospital. Ele disse que a pureza do oxigênio não pode ser inferior a 92% e que os cilindros servem a pacientes que precisem de 100% de pureza. Mas na noite de uma das mortes que estão sendo investigadas, a médica Luciana Correa informou que a pureza do oxigênio da usina era inferior a 80% e que os cilindros estavam sendo abastecidos com gás da usina.
O diretor clínico, Leonel Nulman, descartou a suspeita e afirma que o “desfecho desfavorável” do paciente se deu em decorrência das complicações da Covid-19. Para Nulman, o sistema é “satisfatório”. “Quem denunciou vai ter problemas”, avisa o diretor, que também se queixou da repercussão nas redes sociais.
O vereador Marcos Fuly agradeceu as explicações. “Foram muito boas. Deixam a gente mais tranquilo”, considerou ele. Além de Fuly, estiveram presentes na reunião os vereadores Diego Nabuco, Daniel Simões, Pedro Renato, Daniel Soares e André Pierobon.
Por fim, o diretor Daniel Augusto enalteceu o tratamento a Covid realizado em São Sebastião. “É igual ou melhor que o oferecido no Hospital Albert Einsten ou no Sírio Libanês”.