O professor e jornalista Ednelson Prado foi oficializado como candidato a prefeito de Ubatuba pelo partido Rede Sustentabil
dade, em convenção realizada virtualmente no sábado (12). A opção por realizar a convenção de maneira virtual ocorreu seguindo orientações da justiça eleitoral, com o objetivo de evitar aglomerações.
A escolha do nome do jornalista aconteceu por unanimidade dos convencionais presentes e ratificou o trabalho iniciado por ele ao longo dos últimos meses, quando já se apresentava como pré-candidato.
Aos 47 anos, Ednelson Prado vai disputar uma eleição pela primeira vez, e terá ao seu lado Acácio Rodrigues Júnior, o Juninho, como candidato a vice-prefeito. “Fiquei muito feliz com a escolha, pois se trata de uma das pessoas mais corretas e honradas que eu poderia ter ao lado para esta caminhada”.
Ednelson Prado é professor universitário e jornalista. Entre os anos de 2014 e 2016 foi Secretário de Comunicação da cidade de Lorena.
Durante a convenção, Prado fez questão de ressaltar que entende os desafios que estão por vir. Segundo ele, a candidatura ocorre num momento em que a cidade precisa promover alterações em vários sentidos, o principal deles quanto ao turismo, carro-chefe da economia local.
Ednelson aponta abandono da cidade
Para o professor e jornalista, Ubatuba atravessa um momento conturbado economicamente e sem perspectivas, pois a falta de planejamento tem causado grandes prejuízos à cidade.
“O que vimos acontecer na cidade nas últimas semanas é um retrato claro de como ela vem sendo gerida ao longo só últimos anos, descaso e desmando”.
Em sua análise, em plena pandemia, a cidade vem sendo atropelada por um turismo que deveria trazer benefícios econômicos para a cidade, mas que acaba trazendo diversos problemas, entre eles aglomerações, falta de respeito às leis, sem respeito ao meio ambiente.
“Se não pararmos e planejarmos nossa cidade para os próximos 30 anos, em breve, poderemos ter prejuízos irreparáveis”, salientou.
Com uma campanha modesta, sem muitos recursos, Prado espera obter adesões suficientes para que seu nome ganhe forças e entre de forma efetiva na briga, durante a campanha.
“Estamos indo dentro do nosso planejamento. Não faremos loucuras e nem tampouco venderemos a cidade para obter apoio. Pelo contrário, queremos caminhar de forma livre, para podermos vencer e chegar ao cargo com autonomia suficiente para promover as rupturas com o sistema danoso que se implantou na cidade ao longo dos últimos 30 anos”.
Diantre do cenário, ele ressaltou que, apesar da vontade em vencer e promover tais mudanças, não fará isso a qualquer custo. “Nossa proposta é pela cidade e não pelo poder, logo, desde a pré-campanha, trabalhamos de forma correta, planejada e sem acordos e conchavos”, finalizou.