São Sebastião e Ubatuba são líderes de isolamento social no Estado

As cidades de São Sebastião e Ubatuba são as duas primeiras do Estado de São Paulo no ranking de isolamento social, medida que visa combater a pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19).

Dentre os 104 municípios avaliados, São Sebastião, que tem uma população de aproximadamente 89 mil pessoas, teve o melhor desempenho, com uma média de isolamento social de 66%. Ubatuba, com mais de 90 mil habitantes, ficou em segundo lugar, com 64% de moradores em casa. Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus, a taxa ideal para conter a propagação do vírus é de 70%.

Depois dos dois municípios seguem: Lorena, Cruzeiro, Caçapava, Ribeirão Pires, Pindamonhangaba, Bebedouro, Cajamar e Ibiúna.

A movimentação da população vem sendo analisada pelo Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo do Estado. A tecnologia avalia a movimentação das pessoas através do aparelho celular em parceria com as operadoras de telefonia (Vivo, Claro, Oi e Tim).

O sistema consulta informações agregadas sobre deslocamento nos municípios paulistas, sem desrespeitar a privacidade de cada usuário, segundo o governo estadual. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de movimentação e apontar a eficácia das medidas decretadas. Os dados começaram a ser apurados no dia 5 de março e são atualizados diariamente.

Balanço

Hoje o Litoral Norte tem quatro mortes pela nova doença, 22 casos confirmados de pessoas em tratamento 189 quadros suspeitos aguardando exames. São Sebastião tem 28 suspeitas e seis confirmados, sendo duas mortes. Ubatuba tem um caso confirmado e 63 em investigação. A cidade de Caraguatatuba possui 12 pacientes positivos, entre eles duas mortes, e 83 casos suspeitos. Já Ilhabela confirmou três pessoas com o vírus e mais 15 suspeitas.

O Estado de São Paulo registrou um aumento de 81,7% nas mortes pelo coronavírus, na última semana. Foram contabilizadas 778 mortes nesta quarta-feira (15), com 83 novas desde ontem. O número de casos saltou para 11.043, sendo 1.132 pacientes tratados em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 1.200 em enfermarias.

Segundo dados do governo estadual, a nova doença em menos de dois meses já matou mais pessoas que o primeiro ano da pandemia de H1N1, que ocorreu em 2009.

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