A comunidade de Caraguatatuba recebeu, no último sábado (8), a Oficina de Apresentação de Trabalho para construção do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal do Juqueriquerê (PNMJ), na EMEF Carlos Altero Ortega, no Porto Novo.
O encontro, aberto ao público, teve por objetivo nivelar o entendimento sobre a elaboração do plano de manejo do PNMJ, apresentar o plano de trabalho e trocar informações sobre aspectos socioambientais e econômicos importantes da região, especialmente do ponto de vista dos participantes locais.
Antes do início da oficina, foram apresentados os membros do conselho gestor do parque. Ao total são 14 cadeiras, sendo sete representantes do poder público e sete da sociedade civil. Também foi realizada a primeira deliberação que definiu o logotipo do Parque. Apesar de ser consultivo, o conselho deve aprovar o documento final do Plano de Manejo.
Durante a oficina, que durou cerca de 3 horas, a empresa Ambiens, responsável pelos estudos e elaboração do plano, realizou a apresentação do cronograma de trabalho e suas fases e iniciou uma dinâmica de grupo com os presentes para levantar as expectativas e ideias da comunidade e conselho com relação ao manejo do parque. Ao final, os participantes sentaram em roda para partilhar e comentar todos os pontos discutidos, com destaque para o incentivo à pesquisa, turismo, desenvolvimento socioambiental e educação ambiental, temas bastante enfatizados por todos.
Conhecido na comunidade por seu trabalho à frente da ONG Acaju, Pedro Paes Sobrinho é membro do conselho e participante assíduo dos eventos que discutem melhorias para o Juqueriquerê. “Eu já participei de muitos encontros como esse porque quero o melhor para o parque e o rio. Se estou aqui hoje é porque acredito que agora vou ver as coisas acontecerem”, destacou.
PNMJ
O Parque Natural Municipal do Juqueriquerê foi criado através do Decreto Nº 47, de 28 de março de 2012. Segundo a Lei Federal nº 9.985/2000, regulamentada pelo Decreto n° 4.340/2002, o Parque Natural Municipal é uma Unidade de Proteção Integral, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em lei, e tem como objetivo a preservação da natureza, o turismo de base ecológica e a realização de pesquisas científicas.
O Plano de Manejo tem por objetivo ordenar o território e orientar as ações de gestão para que os objetivos de criação da Unidade de Conservação sejam cumpridos.