O flagrante ocorreu durante operação
da Polícia Ambiental no Parque Estadual da Serra do Mar
da Polícia Ambiental no Parque Estadual da Serra do Mar
(Foto: Polícia Ambiental/Divulgação) |
Um rapaz de 18 anos foi preso em fragrante pela equipe da Polícia
Ambiental, no último sábado (15), na estrada intermediária do Parque Estadual
da Serra do Mar, em Caraguatatuba. O acusado B.S.P., morador de Juquiá (SP), teria
sido encontrado no momento em que cortava uma palmeira juçara com um facão. De
acordo com os policiais, ainda teriam sido apreendidas dezenas de palmitos
cortados no local e o jovem ainda teria contado que os outros conseguiram
fugir.
Ambiental, no último sábado (15), na estrada intermediária do Parque Estadual
da Serra do Mar, em Caraguatatuba. O acusado B.S.P., morador de Juquiá (SP), teria
sido encontrado no momento em que cortava uma palmeira juçara com um facão. De
acordo com os policiais, ainda teriam sido apreendidas dezenas de palmitos
cortados no local e o jovem ainda teria contado que os outros conseguiram
fugir.
Segundo a Polícia Ambiental, o
rapaz teria sido encontrado após percorrerem trilhas e trajetos de mata fechada
por cerca de duas horas e 13 policiais em seis viaturas, comandadas pela 3ª
Companhia do Litoral Norte, estariam na operação para realizar o cerco aos “palmiteiros
de Juquiá”.
rapaz teria sido encontrado após percorrerem trilhas e trajetos de mata fechada
por cerca de duas horas e 13 policiais em seis viaturas, comandadas pela 3ª
Companhia do Litoral Norte, estariam na operação para realizar o cerco aos “palmiteiros
de Juquiá”.
Palmitos apreendidos (Foto: Polícia Ambiental/Divulgação) |
Ainda conforme informação da Polícia Ambiental, B.S.P. foi levado à
delegacia, onde a autoridade policial determinou a prisão, de acordo com o
artigo 40 (causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação), e que
pode gerar pena de um a cinco anos de reclusão, ainda combinado com agravantes
previstos na Lei Federal 9.605/98. Devido à pena cominada não foi possível
arbitrar fiança criminal. Também foi elaborado o Auto de Infração
Ambiental no valor de R$ 54,6 mil com base no artigo 69 da Resolução da
Secretaria do Meio Ambiente 048/14.
delegacia, onde a autoridade policial determinou a prisão, de acordo com o
artigo 40 (causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação), e que
pode gerar pena de um a cinco anos de reclusão, ainda combinado com agravantes
previstos na Lei Federal 9.605/98. Devido à pena cominada não foi possível
arbitrar fiança criminal. Também foi elaborado o Auto de Infração
Ambiental no valor de R$ 54,6 mil com base no artigo 69 da Resolução da
Secretaria do Meio Ambiente 048/14.
Palmito Juçara
O palmito juçara (Euterpis edulis) é uma espécie vegetal fundamental para
manutenção da vida em regiões de mata atlântica. Sua peculiar característica de
produzir muitos frutos contribui para a alimentação de muitos animais. Segundo
a Polícia Ambiental, a retirada sem controle do palmito juçara, muitas vezes
ainda em idade não reprodutiva, pode provocar a migração e até a extinção de
determinadas espécies.
manutenção da vida em regiões de mata atlântica. Sua peculiar característica de
produzir muitos frutos contribui para a alimentação de muitos animais. Segundo
a Polícia Ambiental, a retirada sem controle do palmito juçara, muitas vezes
ainda em idade não reprodutiva, pode provocar a migração e até a extinção de
determinadas espécies.
Acampamento clandestino (Foto: Polícia Ambiental/Divulgação) |
Ainda de acordo com a Polícia Ambiental, a forma de fabricação na
clandestinidade pode provocar uma série de doenças como o botulismo (tipo de intoxicação
alimentar), típico da falta de higiene ao manipular de alimentos de forma
inadequada.
clandestinidade pode provocar uma série de doenças como o botulismo (tipo de intoxicação
alimentar), típico da falta de higiene ao manipular de alimentos de forma
inadequada.
Os policiais ressaltam que a extração predatória do palmito juçara é
proibida por lei, constituindo crime ambiental. “O Palmito extraído ilegalmente
é levado aos acampamentos dos palmiteiros, ali são cozidos e embalados em
condições precárias de higiene, depois recebe uma embalagem falsificada e
depois é vendido para restaurantes e mercados, ameaçando a saúde dos
consumidores”, explicam.
proibida por lei, constituindo crime ambiental. “O Palmito extraído ilegalmente
é levado aos acampamentos dos palmiteiros, ali são cozidos e embalados em
condições precárias de higiene, depois recebe uma embalagem falsificada e
depois é vendido para restaurantes e mercados, ameaçando a saúde dos
consumidores”, explicam.
A equipe da Polícia Ambiental pede ajuda da população para denunciar no 0800.11.35.60
as fabricas de palmito clandestino e corte ilegal do palmito, além de outros
crimes ambientais. Não é preciso se identificar.
as fabricas de palmito clandestino e corte ilegal do palmito, além de outros
crimes ambientais. Não é preciso se identificar.