O início das operações do Campo de Bacalhau, localizado na Bacia de Santos, pode render até R$ 300 milhões anuais em royalties para Ilhabela, segundo estimativas preliminares. O projeto tem capacidade para produzir até 220 mil barris de petróleo por dia e deve gerar cerca de 50 mil empregos ao longo dos próximos 30 anos.
De acordo com a Prefeitura de Ilhabela, o valor representa um impulso para a economia local, fortalecendo investimentos em infraestrutura, educação, saúde e qualidade de vida da população.
Para o prefeito Antônio Colucci, que também preside a Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Portos e Transmissão de Petróleo e Gás Natural (Abramt), o início da produção no campo de Bacalhau é um marco para o país e uma oportunidade histórica para os municípios produtores.
“Esse é um momento histórico para Ilhabela. Esses recursos vão fortalecer investimentos em infraestrutura, educação e qualidade de vida para nossa população. O petróleo é uma riqueza nacional, mas é nos municípios que os efeitos dessa atividade se tornam reais — é onde o desenvolvimento precisa acontecer de forma equilibrada e sustentável”, destacou Colucci.
O prefeito também reforçou o papel da Abramt na articulação de políticas públicas que assegurem o repasse justo das compensações financeiras e a aplicação responsável dos recursos gerados pela exploração do pré-sal.
“O desafio é transformar essa nova fonte de receita em legado. Nosso trabalho na Abramt é justamente garantir que cada cidade impactada por essa atividade tenha condições de planejar seu futuro com responsabilidade fiscal, social e ambiental”, completou.
Com reservas recuperáveis superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente, o campo de Bacalhau consolida o Brasil como uma das principais potências globais na produção de petróleo e gás, reforçando o protagonismo da Bacia de Santos e ampliando a geração de valor para a União e os municípios costeiros.


