O corpo da jovem de Jundiaí, Sarah Picolotto dos Santos, de 20 anos, foi encontrado com sinais de violência, nesta quinta-feira (14), em Ubatuba. Ela estava desaparecida desde o último domingo (10), após sair de casa, no interior paulista, para passar o fim de semana na casa de um amigo na cidade litorânea. O autor, de 24 anos, procurou a Polícia Civil e confessou ter matado a vítima asfixiada, após um suposto estupro coletivo.
Identificado como A.N.S, ele levou os policias para o trecho de mata onde havia escondido o corpo, no bairro Rio Escuro, e contou que conheceu a jovem domingo, em uma adega da região. Na ocasião, ele e mais quatro indivíduos, sob efeito de drogas, se dirigiram com a vítima alcoolizada até o fim da rua, onde abusaram da jovem e a filmaram praticando sexo oral nos cinco.
No interrogatório, o suspeito declarou que após ter sido deixado sozinho com a vítima pelos demais amigos, a convidou para sua casa, onde praticaram relação sexual consentida. No local, após ela ter dito algo que o enfureceu, e que ele não se recordaria, a enforcou até a morte.
Depois que passou o efeito do entorpecente utilizado, o criminoso a arrastou nua para o mato, próximo a uma cachoeira, e tentou ocultar o cadáver jogando folhas por cima. Ele ainda jogou o aparelho celular dela no rio, juntamente com suas roupas. A.N.S. declarou ter se arrependido e contou sobre o crime a um amigo, que o convenceu a se entregar.
Os investigadores requisitaram exame necroscópico, com testes toxicológico e sexológico, para esclarecer as circunstâncias e apontar outros possíveis culpados por estupro coletivo. Já o homem que confessou o homicídio teve prisão temporária decretada por 30 dias.
Desaparecimento e luto
Ao longo da semana, a família da vítima pediu ajuda nas redes sociais e contou que ela manteve contato até sábado (9), mas não respondeu mais às mensagens desde domingo. Ao buscar informações, o amigo, dono da casa onde ela estava hospedada, relatou que a jovem havia saído, deixando seus pertences, sem retornar.
O pai de Sarah, um pastor da igreja evangélica, comunicou nas redes sociais a morte da filha. “Venho por essa mensagem agradecer a todos que ajudaram. Mas a Sarah foi encontrada… está morta”. E continuou: “Minha filha curtia a vida, usava drogas, gostava de baile funk, mas me diga aí hoje, essa juventude, quem não faz isso? Julgar é fácil, mas a realidade de pai e mãe não é”, desabafou ele.
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