O mês de agosto, tipicamente mais seco, trará mudanças significativas no tempo em todo o estado de São Paulo, com a previsão de duas frentes frias acompanhadas de chuvas intensas, queda de temperaturas e, paradoxalmente, um aumento no risco de queimadas. O alerta é da Defesa Civil do Estado, que baseia suas informações nos modelos meteorológicos mais recentes e reforça a necessidade de atenção e prevenção por parte da população.
A Marinha do Brasil emitiu um alerta para ressaca marítima devido à passagem de uma frente fria. Ondas com direção Sul a Sudeste e altura de até 3,5 metros são esperadas na faixa litorânea até a noite do dia 31 de julho.
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A primeira frente fria do mês está prevista para o início de agosto, por volta do dia 5. Este sistema deverá avançar pelo litoral, transportando umidade para a faixa leste do Estado. A expectativa é de pancadas de chuva localmente fortes, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento, com potencial para a formação de tempestades severas. Os acumulados de precipitação podem ser elevados, especialmente em áreas mais vulneráveis a alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos de encostas.
Uma segunda frente fria deve se aproximar por volta do dia 27 de agosto. Embora com menor potencial para chuvas intensas, esse sistema será marcado pela entrada de uma massa de ar frio que derrubará as temperaturas em grande parte do Estado, incluindo o interior. A sensação térmica será mais acentuada nas primeiras horas do dia, com manhãs frias após a passagem do sistema.
Tempo seco e alerta para queimadas
Apesar da ocorrência dessas frentes frias, agosto ainda apresenta uma tendência de tempo predominantemente seco e com baixos índices de umidade relativa do ar. Essa condição aumenta consideravelmente o risco de incêndios florestais e queimadas.
A Defesa Civil reforça a importância de medidas preventivas, principalmente em áreas de vegetação ressecada, e lembra que provocar queimadas é crime ambiental, sujeito a sanções e multas. A colaboração da população é fundamental para a segurança e a preservação ambiental.
A combinação de tempo seco, pouca ventilação e acúmulo de poluentes pode agravar problemas respiratórios, afetando especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. A recomendação é evitar atividades físicas intensas nos horários mais secos, manter-se hidratado e usar umidificadores em ambientes fechados.