Café brasileiro: após 60 anos, Porto de São Sebastião volta a exportar grãos

Após 60 anos, o Porto de São Sebastião voltou a exportar café. O retorno da operação aconteceu na segunda-feira (9), quando 8 mil toneladas de grãos verdes produzidos em Minas Gerais e São Paulo foram embarcadas em navios com destino à Alemanha.

O Brasil é o maior exportador de café do mundo. O país é responsável por quase 40% de toda a produção global e a expectativa para a safra deste ano é de mais de 66 milhões de sacas. A última operação do setor cafeeiro feita no Porto de São Sebastião havia ocorrido na década de 1960.

O embarque foi operacionalizado pela Seaforte, empresa do grupo paranaense FTSpar, especializado em soluções logísticas integradas. “Para nós, brasileiros, o café é um produto que dá muito orgulho. Sabemos da qualidade que o coloca como o melhor café do mundo. A FTS tem como marca a diversificação nas operações. Esta em São Sebastião é uma quebra de paradigma em um curto espaço de tempo. Então, para nós, é muito importante a retomada desse tipo de operação que há muito tempo não era realizada”, avalia o CEO da FTSpar, Andre Maragliano.

Hoje, os principais produtos de importação no Porto de São Sebastião são: barrilha, sulfato de sódio, malte, cevada, trigo, produtos siderúrgicos, máquinas e equipamentos, bobinas de fio de aço e cargas gerais.

O segundo maior porto do Estado de São Paulo, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, tem uma configuração de acesso que o coloca como a terceira melhor região portuária do mundo. Ainda possio tem acesso por meio da rodovia dos Tamoios, que está interligada às principais vias do estado, e também pela proximidade com a malha ferroviária e o aeroporto internacional de São José dos Campos.

“Operar esta carga depois de tantos anos em nosso porto reafirma o compromisso de trabalhar com os operadores portuários e propiciar condições para que novas cargas sejam captadas e consolidadas. Continuamos confiantes e trabalhando para manter a atratividade do Porto de São Sebastião”, disse o diretor-presidente da Docas, Ernesto Sampaio.

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