Secretaria da Saúde alerta para presença de algas tóxicas em São Sebastião

A Secretaria da Saúde do Estado, em parceria com Agricultura e Abastecimento, bem como Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística emitiu um alerta para presença de algas tóxicas em São Sebastião.

A nota, assinada pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional nesta sexta-feira (9), informa a detecção de microalgas tóxicas da espécie Dinophysis acuminata. Estas microalgas são conhecidas por produzir uma toxina perigosa à saúde humana.

Estas algas produzem pelo menos dois compostos químicos: o ácido ocadáico e as dinofisistoxinas, que são responsáveis por intoxicações agudas. O quadro é exclusivamente gastrointestinal: diarreia, vômitos, dores epigástricas e abdominais, fraqueza muscular e cefaleias. Estes sintomas podem surgir desde as primeiras horas até 24 horas após o consumo e a diarreia pode durar até três dias.

algas tóxiicas

As toxinas liberadas pelas algas podem se acumular em moluscos bivalves, como mexilhões e ostras, podendo resultar em graves casos de intoxicação alimentar se consumidos.

Diante deste cenário, a Defesa Agropecuária aconselha a suspensão do comércio e do consumo desses mariscos nas áreas afetadas até que novos resultados de análises sejam divulgados.

Os locais específicos de presença dessas microalgas incluem o Litoral Sul, na região de Cananéia; o Litoral Centro, nas localidades de Peruíbe e Praia Grande; e o Litoral Norte, em São Sebastião.

A coleta para novas análises, em São Sebastião, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca,  será realizada na próxima semana nas áreas de mitilicultura de Toque-Toque e Cigarras. Enquanto isso, o pedido é para que a população evite o consumo de mexilhões até que os resultados sejam divulgados.

Maricultores locais já foram orientados a suspender a venda e a Vigilância Sanitária fiscaliza os estabelecimentos.

Coleta das algas tóxicas

O órgão responsável realizará novas coletas na semana que vem para monitorar a presença das toxinas nos moluscos. A população é encorajada a seguir estas recomendações para garantir sua segurança.

Esta situação foi oficialmente documentada na Nota Técnica Conjunta n° 01/2024, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 9 de agosto de 2024.

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