Um balão de aproximadamente 40 metros caiu, com a bucha acesa, em uma mata de Ilhabela. A Polícia Ambiental de São Sebastião, com ajuda de agentes do Parque Estadual de Ilhabela, resgataram o objeto neste domingo (17).
Segundo a equipe, foram quase cinco horas de trabalho em um terreno extremamente acidentado, o que dificultou muito o trabalho. Além disso, por estar acesa, a bucha necessitou de um aceiro, que é um procedimento que previne a propagação do fogo, e enterrá-la para evitar um incêndio.
O material recolhido foi apresentado no Distrito Policial de Ilhabela, que irá investigar a autoria do crime.
Os perigos do balão
O ato de soltar balões é crime. Em áreas de mata ou floresta, o balão pode representar diversos riscos ambientais significantes, incluindo:
1. Risco de Incêndio:
Esta é provavelmente a maior preocupação. Os balões de ar quente feitos de maneira artesanal, por exemplo, especialmente aqueles que são lançados com uma chama, podem provocar incêndios ao aterrissarem.
As áreas de mata são particularmente vulneráveis, especialmente durante estações secas, onde um pequeno foco de incêndio pode rapidamente se espalhar e se tornar um grande incêndio florestal.
2. Poluição:
Balões que não são biodegradáveis podem poluir florestas e outros habitats naturais, prejudicando plantas, animais selvagens, e contribuindo para a crescente problemática do lixo em paisagens naturais. Além disso, animais podem ingerir partes de balões, o que pode levar a lesões internas ou morte.
3. Interferência com a Vida Selvagem:
Balões e seus restos podem se enredar em árvores e outras vegetações, o que pode não apenas prejudicar a própria vegetação, mas também animais que podem ficar presos ou asfixiados.
4. Desperdício de Recursos:
A produção e o lançamento de balões exige recursos como, por exemplo, gás hélio, materiais manufaturados e mão de obra. No entanto, o benefício é efêmero e deixa para trás questões ambientais duradouras.