Os vereadores Junior Jr. (Podemos) e Jorge Ribeiro (PV) se pronunciaram, na retomada dos trabalhos legislativos de Ubatuba, dizendo que a Câmara vem sendo pressionada por empresários para que revise ou suspenda a cobrança da Taxa Ambiental.
O vereador Júnior Jr. levantou o tema e afirmou que “os comerciantes estão reclamando e muito sobre ela. Esta taxa tem que ser repensada, tem que ser mais discutida com a comunidade”, cobrou. Segundo ele, a cobrança já arrecadou R$ 8,7 milhões e até hoje nenhum valor foi investido porque não existe projeto.
Junior lembrou que “a lei determinava que o saneamento básico de comunidades mais tradicionais como Picinguaba, onde não há coleta de esgoto, seria implementada com os valores, como investimento ambiental. “Onde está a recuperação de mangues, preservação de jundu? Está tudo na Lei que criou a taxa mas até agora, o que foi feito?”, indagou.
Segundo o vereador do Podemos, “Ubatuba ainda não tem uma identidade, uma setor de informações turísticas. Estou sendo muito sincero: esta Casa deveria elaborar documento a ser enviado ao Executivo pedindo a suspensão da taxa, sua rediscussão com a comunidade, ou que se defina um pedágio. Precisamos tomar posição neste sentido. Em período de sazonalidade tem que ser suspenso ou diminuído o valor diário desta taxa”, concluiu Junior.
Taxa de iluminação
O vereador Jorge Ribeiro (PV) corroborou as palavras de Júnior Jr. dizendo que “já havia esse receio de como a taxa seria cobrada na baixa temporada e é possível discutir a isenção. Mas temos também a taxa de iluminação, que vai para um fundo e até agora não se conseguiu fazer uma única extensão de rede, um braço de iluminação. Não se consegue”, criticou.
Para Jorge Ribeiro “não há eficiência em licitar. Temos recursos, mas quanto tempo mais a população vai esperar para sentir essas melhorias? Que o prefeito tenha agilidade para investir esse dinheiro que é nosso, da taxa de iluminação”, cobrou.