Maior ilha no litoral do Brasil e um dos 65 destinos indutores do turismo do país, Ilhabela espera receber nesta temporada 2022/2023, entre dezembro e fevereiro, mais de meio milhão de pessoas.
Meio milhão de pessoas
Os dados são do Observatório de Turismo de Ilhabela, que faz a medição a partir das informações fornecidas pelo Departamento Hidroviário, do sistema de travessia de balsa e leva em consideração somente as pessoas que se deslocam para Ilhabela motivadas a lazer.
Um dos picos de maior movimento são as festividades deste fim de ano (entre natal e réveillon), onde a cidade deve receber cerca de 61 mil pessoas. Já durante a semana de Carnaval, Ilhabela deverá receber pouco mais de 34 mil turistas. Esses números foram projetados com base nos números do mesmo período de anos passados.
O arquipélago abriga mais de 40 praias, algumas quase desertas e outras com infraestrutura. Além de dezenas de trilhas e cachoeiras, bem como o Centro Histórico, a Vila. A Prefeitura de Ilhabela oferece ainda uma extensa programação cultural, turística e esportiva durante todo o período.
O prefeito de Ilhabela, Antônio Colucci, reitera que a principal indústria da cidade é o turismo. “Temos trabalhado duro para retomar a economia, com a geração de trabalho e renda para nossa população. Recuperamos o turismo da cidade e retomamos nosso calendário de eventos. Promovemos também cursos de qualificação e incentivamos o comércio local com o congelamento de impostos. Ilhabela está preparada para mais esta temporada”.
Navios
Os navios de cruzeiro Costa Favolosa e MSC Fantasia chegaram na manhã desta sexta-feira (23) em Ilhabela, com mais de 8 mil passageiros. Desde 13 de março de 2020, a cidade não recebia uma parada dupla. A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) estima que a temporada de cruzeiros 2022/2023 será a maior dos últimos dez anos no Brasil.
Na temporada 2022/2023 estão previstas 71 paradas no total, com a previsão de receber mais de 200 mil visitantes, com a oportunidade de desembarcar e consumir na cidade. Segundo um estudo da FGV, feito a pedido da Clia, o gasto médio por passageiro em terra é de R$ 605,90, o que permite projetar cerca de R$ 100 milhões na economia local por meio do consumo em restaurantes, bares, cafés, passeios turísticos, contratação de guias de turismo, serviços de transfers, táxi, compra de souvenires, artesanatos e roupas.