Digital Influencer Fabricio Tcheller é encontrado morto

Fabricio Tcheller, Digital Influencer de Ubatuba, foi encontrado morto após um incêndio em sua casa, na Praia do Lázaro, na madrugada desta quarta-feira (22). Conhecido por seu canal “Tcheller Notícias”, ele tinha 30 anos.

tcheller
Foto: Redes Sociais

Segundo o Corpo de Bombeiros, às 5h30 da madrugada chegou o chamado de incêndio em residência com vítima, na Rua Marginal. Tcheller foi encontrado carbonizado dentro de sua casa. A Perícia e a Polícia também foram acionadas e vão investigar o caso, para apurar as causas do incêndio e da morte do jovem.

O crime

A casa de Fabricio foi construída no terreno da família, então vários familiares moram ao redor.

Segundo Boletim de Ocorrência, uma das tias de Fabricio, por volta de meia-noite o ouviu chegando em sua moto. Por volta das 4h30, outra tia “acordou ouvindo uns
gemidos e saiu na varanda de sua residência para ver de onde vinha o som”. Relatou, porém, que não conseguiu identificar de onde vinham os gemidos, já que o som era abafado, como se a pessoa estivesse com algo na boca.

Dez minutos depois, a tia que ouviu Tcheller chegando começou a gritar que a casa dele estava pegando fogo. As duas tias relatam que havia grande quantidade de fumaça saindo do interior da casa. Elas pegaram a mangueira e olharam pela porta que estava entreaberta, tentando apagar as chamas, mas eram muito fortes.

Neste momento uma delas conseguiu ver que havia alguém na cama “imersa nas labaredas”. Relatou que a água não era suficiente para conter as chamas, então acionou os bombeiros, que compareceram no local e extinguiram o incêndio.

Durante os trabalhos periciais foi verificado que a porta não estava arrombada, o celular foi encontrado carbonizado e os documentos parcialmente destruídos.

Tcheller nas redes sociais

A morte do influencer chocou a população de Ubatuba, que se manifestou em apoio à mãe do jovem nas redes sociais.

A advogada Jaqueline Tupinambá Frigi informou em seu Facebook que Fabrício  “foi esfaqueado, alvejado e amarrado para morrer queimado’. Ela cobra que a Polícia investigue de fato e “descubra os autores e mandantes desse triste assassinato”. Bem como irá “levar o caso a Comissão dos Direitos Humanos”.

Entre as publicações, amigos afirmam que o incêndio foi criminoso e que Fabricio vinha recebendo ameaças.

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