Anisio Oliveira cobra ações efetivas da Prefeitura de Ilhabela contra o Coronavírus
Frente a pandemia do Coronavírus (Covid-19) em todo o mundo, o vereador Anisio Oliveira (DEM) oficiou nesta terça-feira (17/3) a Prefeitura de Ilhabela solicitando que adote medidas para restringir a circulação de pessoas pelo arquipélago para enfrentar a propagação da doença.
O documento fala ainda em um isolamento social para conseguir conter o vírus na cidade. Dentre as medidas solicitadas, destaque para a diminuição do expediente em todas as repartições públicas com atendimento ao público restrito a casos de extrema necessidade; cancelamento de eventos públicos e recomendação do mesmo ao setor privado; dispensa de funcionários que podem executar suas funções laborais de forma remota (home office); dispensa de pais ou responsáveis legais pelos cuidados da criança de 0 a 12 anos, que não estão sendo atendidas pela rede de ensino (creches e escolas) e não possuem condições de terceirizar tais cuidados e a dispensa dos funcionários que compõem o quadro do grupo de risco.
“Vale ressaltar que é de suma importância a dispensa de funcionários que se enquadrem nos grupos de risco do Covid-19, tais quais, pessoas com doenças renais crônicas, com problemas respiratórios, diabéticos, gestantes, doentes cardíacos, ou que estão em algum tratamento e acompanhamento médico no qual se faz necessário atenção especial ao seu estado clínico (ex: pacientes oncológicos), pois estes são casos de pessoas vulneráveis em suas imunidades, no qual se requer tratamento diferenciado”, destaca Anisio.
No ofício, Anisio diz ainda que em função do recesso escolar de 23 a 27 de março, os cerca de 800 profissionais da Educação sejam liberados de suas atividades, já que não há demanda para a ocasião, o que pode colaborar para a diminuição de aglomerações e exposição de riscos ao contágio do Coronavírus.
Preços abusivos
O vereador Anisio Oliveira ainda oficiou o Procon de Ilhabela, requerendo que seja intensificado o sistema de fiscalização dos comércios da cidade, especialmente farmácias e supermercados, para averiguar, coibir e punir qualquer situação de prática de preço abusiva e desproporcionalmente onerada de produtos essenciais (em especial álcool em gel, máscaras, lenços, alimentos de composição básicos como arroz, feijão, macarrão e afins).
“É inconcebível que o comércio venha prestar desserviço social a cidade em um momento de crise global. É preciso fiscalizar para que a nossa população não seja mais uma vez prejudicada”, ressalta Anísio.