Caraguatatuba confirma primeiro caso de sarampo do ano

A Secretaria de Saúde de Caraguatatuba confirmou nesta semana  o primeiro caso de sarampo do ano no município. A paciente é um bebê de 8 meses, morador do bairro Capricórnio, que já está em casa. Até o momento foram 16 notificações, das quais uma positiva, quatro foram negativas e outras 11 estão em análise pelo Instituto Adolpho Lutz.

Por conta da confirmação, foi feito trabalho de bloqueio na rua para verificar as carteirinhas de crianças de seis meses a adultos de 59 anos. Dessa forma, quem não havia sido imunizado contra a doença, recebeu a vacina na mesma hora.

Nesta quinta-feira, foi feita varredura na creche CEI/EMEI Vera da Silva Santos, no Jetuba, onde a criança havia sido  matriculada há um mês. Quem não estava no local será orientado pela unidade escolar a comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A escola conta com 220 alunos e cerca de 50 funcionários.

Em relação à vacinação, a Secretaria de Saúde de Caraguatatuba informa que de um ano a 29 anos, o paciente deverá ter duas doses de imunização contra o sarampo registradas na carteirinha. De 30 a 59 anos, uma dose.

É o primeiro caso confirmado da doença na cidade. Este ano foram 16 notificações, sendo um positivo, quatro negativos e 11 casos que estão em análise pelo Instituto Adolpho Lutz.

Capacitação

Para capacitar os médicos que atuam em Caraguatatuba, nos próximos dias 24 e 26 de setembro, eles recebem um reforço nas ações de prevenção contra o sarampo. A capacitação será ministrada no Auditório da Secretaria de Saúde.

O encontro tem como foco capacitar profissionais da área médica do município para uma melhor avaliação dos casos de sarampo, aprimorando, assim, o diagnóstico.

As palestras serão ministradas pela médica infectologista, Caroline Acquário da Unidade de Moléstias Infectocontagiosas (UAMI) e pela enfermeira, Danielle Rodrigues, responsável pelo Setor de Imunização da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Os principais temas a serem abordados serão sinais clínicos e diagnóstico; perfil epidemiológico e prevenção.

 

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