A produtora de cinema ‘Filmes de Plástico’ busca em Caraguatatuba pessoas que se interessem em integrar o elenco do filme ‘Litoral’ (título provisório) que será rodado no município. Podem participar da seletiva pessoas com idade entre 13 e 70 anos.
Os atores selecionados vão compor o elenco como o pescador e netos que conversam com o protagonista Gustavo, pedreiros da construção, seguranças do clube, enfermeiro, entre outros de destaque, alguns, inclusive, com fala junto ao núcleo principal.
O primeiro teste será neste sábado (30), das 10h às 18h, no Centro Comunitário e Cultural José Agostinho de Souza, no Morro do Algodão. No domingo (31), mesmo horário, a seleção será no Auditório Maristela de Oliveira, sede da Fundacc – Fundação Educacional de Cultural de Caraguatatuba, no Centro. Este também será o local para o teste do dia 3 de abril, mas desta vez das 14h às 22h.
De acordo com a diretora e roterista do filme, Thais Fujinaga, os escolhidos não precisam ter experiência com atuação, mas apenas muita vontade de fazer um filme para o cinema, e serão remunerados pelo trabalho.
As filmagens estão previstas para serem realizadas entre o final de junho e agosto deste ano. “Mas precisamos da preparação do elenco que vai contar a história que se passa em Caraguatatuba”, adianta a diretora.
Roteiro
O ‘Litoral’ conta a história de Paula, seus dois filhos – Gustavo 12 anos, e Gabriela 7 anos, e sua mãe. A família junta dinheiro para comprar uma casa em Caraguatatuba onde passa as férias de verão. Ela fica em um bairro na periferia de frente para um rio e de um clube de veraneio onde só entram associados.
O pré-adolescente Gustavo fica entediado de ir só à praia e quer mais aventuras. Ele sempre olha o clube e tem vontade de conhecer. Ao mesmo tempo, Paula se vê às voltas da construção de uma piscina na casa e todos os problemas que podem acontecer como atraso, falta de dinheiro.
O garoto começa a andar pelo bairro e conhece jovens da sua idade que moram nos arredores e a partir daí surgem as aventuras com narrativas desse núcleo.
Thais Fujinaga relata que a história se parece com a sua vida, mas com diferenciais uma vez que sua família frequentava o clube do bairro desde antes de nascer, por isso tinha esse aceso. Depois veio a compra da casa, onde passava as férias de verão e do inverno até o final da adolescência.
“Faz parte da minha memória afetiva, mas vamos contar a história de Paula, de seus conflitos e queremos que o filme seja o mais realista possível, por isso a opção por escolher um elenco local para o nosso suporte”.