Policiais da DDM de Caraguatatuba prendem cinco em operação do Deinter-1

Acusados tinham mandados de prisão por pensão alimentícia, roubo e Lei Maria da Penha

Casos de violência devem ser registrados na DDM (Foto: Divulgação)


Em ação deflagrada na terça-feira (28) pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior  (Deinter 1), policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Caraguatatuba prenderam cinco pessoas. Elas tinham mandado por crimes como roubo, Lei Maria da Penha e falta de pagamento de pensão alimentícia. 

De acordo co o delegado titular da DDM, Leandro Reis Dias, embora já houvesse cumprido 10 anos de pena pelo crime de roubo, R.P.A., 30 anos, morador no bairro Travessão, na região sul da cidade, era procurado da Justiça. 

Já L.G.B.S., 44 anos, morador do bairro Caputera, região central de Caraguatatuba, não tinha passagem policial, mas sua situação penal foi agravada pela Lei Maria da Penha (Violência Contra a Mulher). 

Os outros três capturados foram J.G.S., 25 anos, M.G.D., 38 anos e G.G.J., 47 anos, todos em débito com a justiça devido à falta de pagamento de pensão alimentícia.

Segundo os investigadores da Delegacia Especializada, a violência contra a mulher, nos termos da própria Lei Maria da Penha, pode assumir várias formas, como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, por isso a necessidade de denunciar. 

Conforme o delegado Leandro Dias, a lei visa intimidar os potenciais agressores, punir os efetivos e impedir a reincidência.  “Importante destacar que a violência contra a mulher não causa apenas danos físicos ou financeiros. Muitas vezes, ela causa um dano emocional e diminuição da autoestima que prejudica o pleno desenvolvimento e a autodeterminação da mulher”.

Ele reforça que o dano psicológico e emocional, muitas vezes acompanhará a mulher por toda vida, limitando-a em seu desenvolvimento pessoal. 

A orientação é que caso a mulher já tenha sofrido algum tipo de violência doméstica ou as pessoas conheçam alguém nesta situação, deve ligar para o número 180, Central de Atendimento à Mulher. Nesse número serão repassadas orientações sobre direitos e serviços para a população feminina em todo o País.

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