Retirados após 40 anos, vendedores de banana devem ter nova área na Tamoios

Concessionária Tamoios proibiu em maio nove barracas que ficavam às margens da rodovia

Vendedores estava, há mais de 40 anos no local (Foto: Josivânia Melo) 


Em reunião com representantes da Concessionária Tamoios, a Prefeitura de Caraguatatuba apresentou na quarta-feira (11/7) a proposta de uma nova área para que os comerciantes de bananas possam exercer a venda nas proximidades da rodovia.

A proposta, que partiu da própria Associação dos Bananeiros, é de utilização de uma área particular, cujo proprietário é um dos comerciantes de banana. O espaço fica próximo ao local onde tradicionalmente os bananeiros estavam estabelecidos.

No final de maio deste ano, nove barracas instaladas no Km 82 da rodovia foram retiradas pela Concessionária Tamoios em uma ação de reintegração de posse. A ação judicial foi movida pelo DER (Departamento de Estradas e Rodagem). Segundo o órgão, “as barracas ocupavam área pública conhecida como faixa de domínio da rodovia e colocavam em risco a vida de motoristas e pedestres que utilizam aquele trecho”. Já os comerciantes afirmam que a ação retirou o sustento das famílias e pôs fim à uma tradição, pois algumas vendiam a fruta no local há mais de 40 anos.

O gerente de Engenharia da concessionária, Robson Ávila, explicou que o primeiro passo é a visita técnica na área para que possam verificar a possibilidade de utilização do terreno para a atividade.

Já o Relações Institucionais da empresa, Alberto Sogayar, mostrou o interesse da empresa em resolver a situação e explicou que a aprovação definitiva da proposta será feita pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). “Somos sensíveis à questão e queremos atender essa comunidade, por isso, me comprometo a ser o gestor desse pedido junto à agência, para que a apreciação seja feita o mais rapidamente possível”.

Para o vice-prefeito de Caraguá, Campos Júnior, , é importante que todos os esforços sejam feitos para tirar os comerciantes da informalidade e dar a eles condições para que continuem o trabalho que há décadas exercem.

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