A pequena Stephany Souza queria seus amigos policiais na festa e conseguiu
Stephany toda feliz com os policiais (Fotos: Divulgação/PM) |
Por Fernanda Veiga
A família de Stephany Souza se empenhou em realizar o sonho da menina de 5 anos, de Caraguatatuba, que era ter uma festa de aniversário com o tema da Polícia Militar, com direito até a cosplay de policial – uma farda completa do seu tamanho – e bolo temático.
Segundo seu tio, o professor de história Milton Ribas, para completar o desejo da pequena, a família havia combinado a presença de um policial militar de São Paulo que iria uniformizado para a festa, mas de última hora teve um impedimento e não poderia ir.
A festa aconteceria no sábado (30/6), quando o tio da aniversariante entrou em contato com o capitão Elano, comandante da Polícia Militar de Caraguatatuba, que prontamente atendeu ao pedido enviando uma viatura à residência com sirene e giroflex ligados, para felicidade de Stephany.
“Os policiais foram solícitos aos pedidos de abraços e fotos e o ambiente ficou ainda mais agradável”, contou o tio da menina.
O capitão Elano explicou que havia uma viatura fazendo uma ronda de policiamento preventivo no bairro e os policiais foram até a casa dela por alguns minutos.
Segundo a mãe, Thais Souza, quando ouviu o som da sirene, Stephany saiu correndo gritando com os braços abertos: “A polícia! Meus amigos!”. “Ela ficou extremamente feliz, boba de emoção”, completou o tio.
O tio Ribas explicou o motivo: “Eu fui repórter policial durante muitos anos. Então acompanhei de perto o trabalho sério da Polícia Militar e ensinei aos meus filhos e sobrinhos, desde pequenos, que a PM é amiga, que os policiais cuidam e protegem as pessoas. Então eles foram crescendo com essa mentalidade: Os policiais são meus amigos! Tem muita gente que para obrigar os filhos a comer, por exemplo, diz: ’se não comer tudo vou chamar a polícia para te prender’, ou que a polícia prende criança que não obedece, vendendo a imagem de que o policial é um torturador. Aí cresce o cidadão honesto e trabalhador, mas que tem a cultura de não gostar de polícia, por causa de um condicionamento desde a infância. Eu cresci com um tio policial que era ótima pessoa, então, enquanto criança, uma vez me perdi na balsa e tive como referência pedir ajuda a um policial que estava lá. Eu sabia que ele podia me ajudar e me ajudou. Foi isso que transmiti para as crianças da família: Não devo ter medo de polícia, eles são meus amigos”.