Por Mara Cirino
A abertura de um concurso público para o preenchimento de pelo menos 15 vagas na Câmara de Caraguatatuba é uma das propostas do novo presidente do Legislativo, o vereador Renato Carrijo Aguilar, o Tato (PSD), que recebeu a imprensa no último dia 26. Ele ainda informou que quer um maior contato com a população, bem como trazer novas ideias para esse mandato.
Levantamento inicial aponta que atualmente a Câmara conta cm um funcionário no Recursos Humano, no Patrimônio e no Financeiro, além de dois motoristas para atender os 15 vereadores e a Casa. “A defasagem é muito alta e compromete os serviços da casa”, disse.
A construção de uma nova sede também está nos planos do presidente que, como seus antecessores, sabem que o atual prédio é obsoleto. Ele observou que há situações de não caberem mais de duas pessoas em um gabinete. “Se entra um morador para falar com o vereador, alguém tem de ficar de fora”.
Embora tenha uma área ente o Poiares e Indaiá, Tato Aguilar entende que a Câmara deve ser mais central, por isso não descarta procurar um novo local, deixando o prédio atual para ampliação da prefeitura.
Familiarizado com as redes sociais, o presidente da Câmara entende que muita gente também utiliza desses recursos e quer um site mais ativo, que permita melhorar as transmissões das sessões, ao vivo, para aqueles que não tiverem condições de ir ao Legislativo, possam acompanhar os trabalhos dos parlamentares.
E, falando em parlamentar, Tato disse que seu objetivo é levar os vereadores aos bairros, em reuniões, para ouvir a comunidade e levar seus anseios para a prefeitura.
“Vereador não é só do bairro que o elegeu, é da cidade inteira e é importante que ele conheça e ouça a população”.
Em relação à situação que entrou o Legislativo, Tato foi enfático ao dizer que só tem que parabenizar e cumprimentar seu antecessor, Oswaldo Pimenta de Mello Neto, o China (PSB) porque não encontrou nenhuma conta sem pagar.
Quanto a fazer uma gestão pautada nos aconselhamentos de Tribuna de Contas do Estado (TCE), Tato disse que “assim como ocorreu nas últimas gestões, trabalharei para que não tenha minhas contas rejeitadas, até porque nada será extrapolado”, adiantou.
Sobre o fato de seu irmão, Aguilar Junior (PMDB) ser o atual prefeito da cidade e se isso, de alguma forma poderia se transformar em um conflito familiar na hora de votações consideradas polêmicas, ele fez questão de destacar que “ele é meu irmão dentro de casa, aqui é prefeito e presidente da Câmara”.
Disse ainda que “nossa responsabilidade é muito grande. A família Aguilar tem uma história de 25 anos na política e isso deve ser tratado com muita responsabilidade”, acrescentando que “temos o mesmo pensamento em relação à essa questão até porque saímos da mesma barriga”.