Testes descartam perigo de intoxicação após cinco meses de proibição por parte do governo
Comerciantes locais voltam a vender mariscos em Caraguá (Foto: Divulgação) |
Após cerca de cinco meses de proibição, o comércio e o consumo do mexilhão da espécie perna-perna, conhecido como “marisco”, foi liberado em Caraguatatuba. O Governo do Estado informa que, desde o dia 8 de dezembro, após procedimentos realizados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, ficou descartado o risco de intoxicação pelos moluscos.
O marisco estava proibido de ser vendido e consumido
Consumo do marisco é liberado (Foto: Divulgação) |
desde julho deste ano, devido ao fenômeno “maré vermelha”, uma corrente temporária que pode contaminar o molusco e causar intoxicações alimentares. Isso acontece pelo fato desta corrente estar poluída e do marisco ser um animal filtrador de resíduos presentes na água. Entretanto, os resultados dos testes feitos em Caraguá não indicaram mais a presença de ficotoxinas ou microalgas nocivas aos organismos.
Sendo assim, foi publicado no Diário Oficial do Estado um comunicado, que resolve “Liberar o comércio e o consumo de moluscos bivalves no Estado de São Paulo, tornando sem efeito as restrições sanitárias estabelecidas no Comunicado CVS – 25 GT Alimentos/DITEP, de 12 de julho de 2016”.