Empresa fornecedora de merenda escolar é autuada em Ilhabela

Polícia Militar apreendeu carnes sendo manipuladas de forma irregular; Segundo os envolvidos, os alimentos não seriam destinados às escolas

Carne adultera é apreendida pela PM (Foto: Divulgação)



A empresa fornecedora da merenda escolar de Ilhabela foi autuada pela Polícia Militar devido à manipulação irregular de carnes. Após denúncias de que haveria alimentos vencidos e com etiquetas adulteradas sendo fornecidos para as escolas do arquipélago, os policiais iniciaram uma busca no depósito de alimentos e encontraram um funcionário etiquetando pacotes de acem como se fossem de coxão mole.


O proprietário da empresa foi levado para a delegacia e as carnes foram apreendidas. Ele foi autuado com base na lei de defesa do consumidor e afirmou no Boletim de Ocorrência que, apesar de fornecer alimentos para as escolas municipais, aqueles lotes não seriam destinados às merendas e que a troca das etiquetas teria sido um engano do funcionário.


O contrato da empresa alimentícia com a prefeitura é de um ano, no valor de R$ 552 mil e inclui, também, fornecimento de comida para o hospital municipal Mário Covas.

Segundo a Prefeitura de Ilhabela, a carne vem direto do frigorífico para a Secretaria de Educação, congelada e embalada a vácuo em caixas lacradas, e conta com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).  Portanto, os alimentos não passariam pelo depósito da empresa onde houve a apreensão e ficariam armazenados na câmara fria da Secretaria de Educação.


“Todo alimento fornecido à rede segue rigoroso critério, acompanhado por nutricionista desde a chegada até a distribuição. O setor de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação conta inclusive com uma câmara fria para armazenamento e um caminhão frigorífico utilizado na distribuição nas escolas”, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.


Diariamente são servidas 8 mil refeições, além de 12 mil lanches, nas escolas de Ilhabela, o que significa 160 mil refeições por mês e 240 mil lanches por mês.


A Câmara dos vereadores de Ilhabela enviou um ofício pedindo esclarecimento do caso à prefeitura.

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