Após 15 dias de greve, funcionários voltam ao trabalho na Tamoios

Os operários aceitaram o acordo da empresa e devem trabalhar no feriado para repor os dias parados

As obras na rodovia ficaram 15 dias paradas por conta da greve (Foto: Divulgação)



Mais de mil funcionários que estavam em greve na obra do contorno da rodovia Tamoios voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (19), após 15 dias de paralisação. A categoria aceitou o acordo com Queiroz Galvão, responsável pelo empreendimento, e concordou em trabalhar no feriado de 9 de julho para repor os dias parados.


Os trabalhadores pediam 12% de reajuste nos salários, além de vale alimentação e convênio médico, mas a Queiroz Galvão não informou o valor do aumento acordado.


Segundo a construtora, foi garantida estabilidade por 60 dias e o pagamento integral do salário de maio, além disso os funcionários devem receber R$ 2.500 de Participação em Lucros e Resultados (PLR).

“No que se refere ao cronograma da obra, a Queiroz Galvão empreenderá os esforços possíveis para que os dias parados não interfiram no cronograma estabelecido pela Dersa”, informou a empresa.

Cobrança do pedágio


Outro setor parado na obra da Tamoios é o de pedágios. O início da cobrança da tarifa, de R$ 9,10, estava prevista para o mês de abril, mas a construção das cabines foi embargada por irregularidades na iluminação do trecho. 


Em vistoria da Polícia Ambiental, foi verificado que houve desmatamento ilegal para colocação dos postes de luz e os trabalhos acabaram paralisados pela Fundação Florestal e pela Coordenadoria de Fiscalização Ambiental (CFA). A concessionária entrou com pedido de autorização para retomar a obra e aguarda retorno da licença.

A arrecadação diária do pedágio deve ficar em torno de R$ 200 mil, levando em consideração que aproximadamente 20 mil veículos trafegam pela rodovia por dia. Na alta temporada este número pode chegar 55 mil veículos.

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