A empresa Voa São Paulo assumiu oficialmente a operação do aeroporto de Ubatuba nesta quarta-feira (1°). Além do investimento de R$18 milhões em infraestrutura, compromisso firmado com o Governo de São Paulo, está prevista a construção de um hotel (dentro da área do aeroporto, próximo onde está o terminal hoje) e, também, de um shopping center na área de 15 mil metros, onde atualmente há um estacionamento.
“Esses investimentos em desenvolvimento imobiliário terão início a partir de abril de 2018. A construção de hotel e de shopping center ultrapassa R$ 50 milhões de investimento”, afirmou o diretor presidente da Voa SP, Othon Cesar Ribeiro.
Ribeiro ainda explicou que, nesse primeiro momento, começarão a ser feitos os primeiros investimentos em tudo o que for relacionado à operação do aeroporto, como melhoria da pista e asfalto, iluminação, construção e reforma de pátio, reforma de hangar (para aeronaves de terceiros que venham fazer alguma visita), instalação de balizamento noturno (luzes que orientam o pouso noturno) dentre outras.
“A partir desse mês de novembro, já iniciará a operação de um vôo, uma vez por semana, para São Paulo. É um acordo com uma companhia aérea e trata-se de um avião pequeno, para 12 passageiros. Em agosto de 2018, provavelmente, após esses investimentos de estrutura e ampliação da pista, a gente inicia com a operação de aeronaves maiores e, aí sim, vai ter operação de aeronaves para até 40 lugares, que chamamos de ATR”, acrescentou.
Geração de emprego
Ribeiro ainda informou que a empresa já iniciou oferecendo oportunidades de emprego, efetuando a contratação de sete pessoas de Ubatuba, que são auxiliares de operação e já estão em treinamento, efetivamente como parte da administração do aeroporto. Ele também garantiu que todos os serviços de corte de mato, reforma de construções e manutenção de pistas terá utilização de mão de obra local.
“Será uma geração de emprego bem expressiva. Na construção do hotel e do shopping, além de toda a reforma da pista, o objetivo da Voa SP é sempre usar a mão de obra local. Mesmo que contratemos uma empresa de São Paulo com conhecimento específico, ela traz os gestores principais, mas a contratação da mão de obra é sempre local. Acredito que, no segundo semestre do ano que vem, quando estivermos executando as obras que já não serão tão básicas, ultrapassa o recrutamento de 150 pessoas, pois são várias coisas acontecendo ao mesmo tempo”, concluiu o diretor presidente.