Há algumas semanas, a filha de uma amiga, de apenas 10 anos, foi assediada em um aplicativo de vídeos; um adulto criou um perfil falso onde se passava por adolescente de 13 anos e nas mensagens privadas mandava fotos nus para suas presas. Por sorte a menina era bem instruída e denunciou o suspeito no aplicativo e para seus pais.
Nos dias atuais a exposição é um fator de grande preocupação, pois tanto os abusadores, usando os pedófilos se utilizam desses meios para busca de satisfazer seus prazeres ou escolher suas vítimas.
A internet é um grande problema, pois todos estamos vulneráveis aos ataques de abusadores e pedófilos, por isso precisamos estar atentos ao que nossos filhos veem, é adequado que o uso de internet seja monitorado, lembrando que criança não deve ter privacidade, pois os pais são responsáveis por seus filhos e devem ter acesso a tudo que eles acessem e isso não precisa ser imposto de forma compulsória e sim imposto através de conversa, pois se eles entendem, eles mesmo mostram o que for estranho e aprendem a se colocar e se defender.
Para proteger as crianças é extremamente importante o diálogo, mas lembrando que esse diálogo deve ser feito de acordo com as idades.
Infelizmente a erotização precoce desenvolve em nossas crianças uma fragilidade, pois ao verem a sensualidade exposta sem ter o entendimento e a maturidade psicológica, acabam desejando ser sensual e com isso a facilidade de ser aliciado por um pedófilo é imensa.
O dialogo com crianças menores de 11 anos deve ocorrer com foco na proteção do seu corpo, onde deve ser embutido o conceito de preservação da sua imagem e corpo, onde apenas sua mãe deve ver seu corpo para poder auxiliar em sua higiene pessoal, e ser orientada que ninguém deve encostar ou ter acesso ao seu corpo e nem ver de longe.
Já para as crianças maiores de 11 anos pode-se falar de sexualidade, no sentido de dizer que tem pessoas que querem se aproximar para manter com a finalidade de tocar os seios e partes intimas, e que isso é errado, pois a relação sexual deve acontecer quando houver maturidade e com pessoas da sua idade e nunca com adulto.
Definição
A pedofilia é uma doença que se manifesta no sujeito adulto e que, segundo a psiquiatria, pode ser explicada pelo medo que o sujeito tem de se relacionar sexualmente com outro adulto. Assim, o fenômeno surge a partir de uma construção patológica onde o sujeito já adulto sente e direciona seu impulso sexual para crianças na fase conhecida como pré-púrbere.
A pedofilia existe desde os primórdios da humanidade, sendo considerada na atualidade como um problema de saúde pública.
Atualmente o termo pedofilia faz referência ao ato sexual de adultos com crianças e/ou adolescentes. O advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil fundamenta alguns aspectos correlacionados à temática através da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
Quem é o pedófilo?
Apresentam um amplo leque de características, incluindo comportamentos “naturais”, pois não há um perfil único que o descreva com segurança ou que consiga abranger todos os traços identificatórios de um sujeito pedófilo, podendo ser qualquer pessoa: homem, mulher, pai, parente, vizinho, amigo, estar próximo ou distante da criança, ser conhecido ou desconhecido, ser culto ou ignorante, pois raramente utiliza a violência física, sua conduta usual consiste em aliciar, seduzir e ganhar a confiança da criança com objetos que a atraem.
Crianças que crescem em um lar sendo expostas a violências, físicas, psicológicas, sexual, social, sendo este um ambiente conturbado que tem como modelo a possibilidade de fazer sexo não consensual, pode ser considerado outro fator de risco para desenvolver a patologia, sendo que assim se tornaram tolerantes para determinada prática.
Um sujeito que tem histórico de abuso sexual tem sido considerado risco para futuras agressões, mas jamais de modo categórico ou determinista, pois a probabilidade dependerá de inúmeros fatores de proteção, bem como outros fatores de risco como: a gravidade e duração do abuso sofrido.