Interesses de docentes vão além do apoio aos professores do Paraná
Professores de São Sebastião (Foto: Renathá Garcia/Divulgação) |
Por Alexander Cesar
Após os protestos dos professores no Paraná, que acabou em
confronto com a Polícia Militar (PM) do Estado, docentes de São Sebastião se
manifestaram, por meio das redes sociais, em apoio aos profissionais do sul do
país. A campanha “Luto Pela Educação”, promovida na última segunda-feira (4),
foi aderida por diversos profissionais da área no Brasil e chegou ao Litoral
Norte , onde os professores se vestiram de preto para trabalhar.
confronto com a Polícia Militar (PM) do Estado, docentes de São Sebastião se
manifestaram, por meio das redes sociais, em apoio aos profissionais do sul do
país. A campanha “Luto Pela Educação”, promovida na última segunda-feira (4),
foi aderida por diversos profissionais da área no Brasil e chegou ao Litoral
Norte , onde os professores se vestiram de preto para trabalhar.
O professor da rede municipal, Lucelmo Lacerda, explica que
os professores de São Sebastião mantêm um grupo no Facebook, chamado APROF, onde são discutidos
os interesses da categoria, e que os profissionais aderiram à campanha de forma espontânea. “Nossa rede
de diálogo estrutura-se nos ambientes virtuais e o movimento dos professores
da rede municipal de São Sebastião que vem surgindo é de caráter horizontal”,
diz o docente.
os professores de São Sebastião mantêm um grupo no Facebook, chamado APROF, onde são discutidos
os interesses da categoria, e que os profissionais aderiram à campanha de forma espontânea. “Nossa rede
de diálogo estrutura-se nos ambientes virtuais e o movimento dos professores
da rede municipal de São Sebastião que vem surgindo é de caráter horizontal”,
diz o docente.
Segundo o professor Lacerda, que representou o grupo APROF em uma entrevista com o Nova Imprensa, além do apoio aos professores agredidos pela PM no Paraná, alguns assuntos são apontados como principais problemas que os professores de São Sebastião enfrentam no momento, como a recente retirada das abonadas dos docentes
contratados pela prefeitura da cidade; a falta de reajuste salarial dos últimos
dois anos e a falta de um Plano de Carreira (obrigatório desde 2008 e já
formulado em 2011), que segundo o professor, leva à instabilidade da carreira.
Em resposta às abonadas, a
Secretaria de Educação disse que os servidores contratados com prazo determinado
não têm direito ao abono de faltas prevista no artigo 116 da Lei Complementar
Municipal 146/2011. O Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), por sua
vez, disse que irá realizar uma paralisação no próximo dia 19 em retaliação à falta de reajuste salarial da categoria, o que inclui os professores da rede
municipal.