Médico que recebia sem trabalhar é condenado a quase 3 anos de prisão por estelionato

Um médico que integrava o quadro de servidores municipais de Caraguatatuba recebeu a condenação de dois anos e sete meses de prisão em regime aberto por estelionato. Ele também recebeu multa correspondente a cinco salários mínimos.

A decisão, obtida na última semana pelo promotor Renato Queiroz de Lima, teve base na prática de um crime contra o interesse público.

De acordo com a investigação, o médico esteve afastado por licença-saúde desde 2016, recebendo regularmente sua remuneração sem trabalhar efetivamente para o município.

Durante esse período, continuou atuando em sua clínica particular e realizando atividades físicas, como esqui, fatos comprovados por postagens em redes sociais. A Polícia Federal relatou que o profissional viajava frequentemente ao exterior.

Em dezembro de 2023, uma medida judicial já havia determinado o bloqueio de bens e imóveis do médico até o valor de R$ 1 milhão, como parte de uma ação movida pelo Ministério Público de São Paulo. Após a instauração de um procedimento administrativo, ele foi demitido do cargo público e, agora, condenado.

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