Clientes atendidos pela concessionária de energia EDP terão redução da tarifa de energia em torno de 3,71%, válido para consumo a partir de 23 de outubro. Na prática, com o reajuste, uma família que costumava a pagar uma conta de R$ 100, passará a pagar R$ 97,05. Aproximadamente 2,1 milhões de pessoas serão beneficiadas no Litoral Norte, Vale do Paraíba, Guarulhos e Alto Tietê.
O novo índice, que diminuirá a conta de energia de todos os consumidores, foi aprovado nesta terça-feira (15) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para os clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e grandes varejistas, o corte chega a 5,31%.
“Garantir uma infraestrutura energética confiável às cidades é fundamental para um desenvolvimento econômico-social sustentável e próspero. E a redução da tarifa de energia para os clientes atendidos pela EDP no estado confirma a capacidade e eficiência da companhia, que segue realizando investimentos crescentes e oferecendo uma rede de distribuição segura, com excelência no serviço prestado”, afirma o vice-presidente da Distribuição da EDP, Dyogenes Rosi.
Desde 2020, a companhia está realizando um investimento de R$ 4 bilhões para obras de melhorias e expansão da rede elétrica, além de novas subestações para ampliar a confiabilidade e segurança para os clientes atendidos. Nos últimos dois anos, foram inauguradas três novas subestações em Jacareí, Caçapava e Guarulhos.
Para 2025, estão previstas construções de quatro novas subestações, acréscimo de 100 MVA de potência instalada e 12 novos alimentadores.
Entenda como é composta a tarifa
A tarifa de energia é composta de custos da geração, transmissão e distribuição de energia, além de encargos e tributos. Quando a conta chega, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia), pela distribuição (parte que cabe à EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.
Portanto, do valor da fatura mensal de energia paga pelo consumidor: 38,2% se referem a custos dos segmentos de geração e transmissão de energia; 38,9% se referem a tributos e encargos setoriais; 22,9% são os custos com a distribuição de energia, ou seja, aqueles necessários para levar a energia elétrica até a sua unidade consumidora (parte destinada à EDP).