Pouco mais de um ano depois de reforma, o plenário da Câmara de São Sebastião já tem paredes deterioradas. O revestimento caiu em diversos pontos. As marcas de bolor também chamam a atenção.
O espaço passou por uma reforma geral, ao custo de R$ 722 mil. A Câmara ainda pagou mais R$ 31 mil ao engenheiro Ueneri Reich, contratado para “acompanhar a obra”.
Ao término dos trabalhos, em dezembro de 2020, o legislativo divulgou que havia “recuperado argamassas e rebocos, e sanado infiltrações de cobertura”. “A Câmara é realmente a casa do povo e precisa ser cuidada como cuidamos da nossa”, comentou, na época, o então presidente Edivaldo Campos, o Teimoso.
Mas no primeiro mês, depois da entrega da reforma, o reboco já começou a cair. Além disso, problemas nas instalações elétricas estão ocasionando choques.
Notificada pela Câmara, a empresa FMC, que executou a obra, alegou erros no projeto, elaborado pela Prefeitura. A empresa também não se responsabilizou pelos problemas elétricos, alegando que as instalações foram alteradas pela Câmara, o que ocasionou perda na garantia.