LITORAL ANIMAL – Reprodução em caninos e felinos (parte 2)

No reporte passado falamos um pouco sobre o ciclo estral de cadelas e gatas. Desta vez, vamos falar um pouco sobre as particularidades do ciclo e gestação das cadelas. Após o término do período ativo do ciclo estral da fêmea caninae/ou felina, no caso dela ter sido coberta e esta cobertura ter se apresentado fértil, ela partirá para a gestação que deverá durar de 58 a 65 dias, em média, culminando com o parto dos filhotes.

Durante a gestação, a fêmea desenvolve gradativamente um comportamento maternal, buscando permanecer em ambientes mais tranqüilos que ela mesma julgue mais adequados a manutenção e proteção de sua futura ninhada.

Segue-se então o aumento de volume da cadeia mamária, inclusive com aparecimento de uma secreção denominada de galactorréia e que num período bem próximo do parto dará lugar ao primeiro leite, chamado de COLOSTRO. Este, por sua vez, em poucos dias dará a vez ao LEITE propriamente dito.

A proximidade do parto pode tornar algumas fêmeas um tanto mais agressivas, como forma de manifestar o instinto materno bastante usual. Por isso, é bastante recomendável que à fêmea gestante, seja proporcionado um ambiente isolado de outros animais, inclusive (e principalmente) do macho que a cobriu.

Ao longo do período de gestação, a fêmea devera dispor de cálcio para a ossificação dos filhotes, o que torna recomendável o fornecimento de uma refeição mais bem elaborada nutricionalmente, seja de forma caseira ou ração comercial.

É bastante recomendável também, que ela seja avaliada por um (a) Médico (a) Veterinário (a), ocasião na qual as orientações fornecidas por este (a) profissional são fundamentais para que os tutores estejam informados acerca de todo o processo de gestação, parto e primeiros cuidados com os filhotinhos.

De qualquer maneira, tantos as fêmeas felinas quanto as caninas deverão estar sempre confortáveis, isoladas e bem alimentadas durante todo o período gestacional, de maneira que ao término do mesmo, possam ter um parto tranquilo, sem sobressaltos.

Que sejam bem-vindos, então, os pequeninos com toda a sorte do mundo. Até a próxima, quando deveremos falar de “gravidez psicológica” nas cadelas. Um abraço.

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