Seis pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) que passaram por tratamento no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD), em Ubatuba, serão devolvidos ao mar, nesta quarta-feira (19).
Depois do resgate e um período de recuperação nos Centros de Reabilitação, em Cananéia, no Guarujá e em Ubatuba, as aves já se encontram reabilitadas e podem ser liberadas na natureza.
Vale lembrar que soltura depende das condições do mar e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ajudará a posicionar o melhor local de soltura, de acordo com as imagens de satélite, que mostram a posição da corrente do Brasil.
Os pinguins serão soltos em local com maiores chances de deslocamento para o Sul.
“É importante ter as condições climáticas ideais para realizar a soltura dessas aves em alto mar, para que elas possam fazer a viagem de volta a seu habitat, na Patagônia Argentina – de onde migram anualmente, trazidas pelas correntes marítimas em busca de alimento”, afirmou o presidente do Instituto Argonauta, o oceanógrafo Hugo Gallo.
Do grupo, três indivíduos foram encaminhados pelo Instituto Gremar do Guarujá, um do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPEC) e dois pinguins foram resgatados pelo Instituto Argonauta.
Depois da soltura, os pinguins serão acompanhados em tempo real através de um transmissor via satélite no dorso de um deles.