A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (tipo A – vírus H1N1 e H2N3 – e tipo B) começa nesta segunda-feira (23/4) nas quatro cidades do Litoral Norte. Em parceria com o Ministério da Saúde, este ano a ação acontece até 1° de junho, sendo 12 de maio o dia da mobilização nacional.
Durante a campanha, todas as unidades de saúde em Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba terão a vacina à disposição. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. A vacina pode ser tomada conjuntamente com a dose contra febre amarela.
Este ano, os grupos prioritários devem ser vacinados por etapas. A fase visa imunizar idosos (pessoas com idade superior a 60 anos), profissionais de saúde e população indígena. A partir de 2 de maio, serão vacinados, na segunda etapa, as crianças na faixa etária entre seis meses e cinco anos, gestantes e puérperas com até 45 dias após o parto. No dia 9 de maio, a vacinação se estende para professores e pacientes com doenças crônicas, como asma, diabetes, doenças imunossupressoras e outras.
A vacina é contra indicada para pessoas com história de reação alérgica prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina, ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses subsequentes.
Sintomas
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
Sua manifestação mais comum é a síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Esta situação é denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Prevenção
Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, adote medidas gerais de prevenção, tais como: lavagem e higienização das mãos frequente, principalmente antes de consumir algum alimento; uso de lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boc; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; manter os ambientes bem ventilados, evitar aglomerações e ambientes fechados; utilizar álcool em gel para higienizar as mãos.