Cerca de 300 pessoas participaram das manifestações ligadas a Greve Geral contras as reformas da Previdência e Trabalhista, em São Sebastião. Aproximadamente 20 entidades e outros movimentos sociais da região também aderiram ao movimento e marcharam pela cidade com faixas de protesto, desde a manhã desta sexta-feira (28).
O prefeito da cidade, Felipe Augusto, se posicionou contra o movimento e emitiu um comunicado interno afirmando que descontaria o dia de trabalho na folha de pagamento dos funcionários públicos que aderissem a greve. Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião (Sindserv) afirma que este é um direito constitucional e “em nenhuma hipótese, os meios adotados pelos empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais que assegurem o direito de paralisação”.
O movimento partiu da portaria da Petrobras, passou pelo Porto de São Sebastião e seguiu até a Prefeitura. A Polícia Militar acompanhou os manifestantes, fazendo um cordão de isolamento para evitar o fechamento total das ruas, que ficaram ocupadas parcialmente pela população.
Segundo alguns manifestantes, a PM ameaçou usar a força para que o movimento desocupasse as vias de tráfego de veículos, mas a liberação foi negociada e uma operação “Pare e Siga” foi impantada em alguns trechos. O trânsito foi balizado e continuou nos dois sentidos.
A ação é articulada na região por meio do Comitê do Litoral Norte Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.