Close up é um termo já aportuguesado. Serve para descrever um plano de fotografia bastante próximo ao objeto fotografado, o que possibilita exibi-lo com riqueza de detalhes.
Não se trata de macro fotografia. Esta, revela um mundo de minúcias quase invisíveis a olho nu. Close ups flagram detalhes do objeto que podemos ver se chegarmos muito próximos, compartilhando uma intimidade pouco exercitada.
Não é nada fácil fazer close ups de pessoas. É necessário quase encostar a câmera fotográfica no rosto delas, numa proximidade que transforma a câmera num artefato incomodo, assustador. E o resultado da foto quase sempre desagrada; as linhas de expressão, as rugas, as manchas na pele que ganham dimensão e vida nos close ups são abominados, principalmente pelas mulheres muito vaidosas e zelosas de uma autoimagem sempre juvenil.
Close ups de objetos não melindram ninguém, tendo a vantagem adicional de revelarem beleza onde não a percebíamos. Os da coluna retratam flores que encontramos em nossos jardins do litoral. Helicônias e o exótico bastão do imperador. Que realmente faz jus ao nome. Uma dádiva para quem o tem plantado em casa: poder sentir-se o imperador ou a imperatriz da sua moradia por mais modesta que ela o seja.