Pedido inicial dos trabalhadores era de 22,7% de reajuste salarial mais benefícios
Servidores conseguiram reajuste após manifestação desta terça (Foto: Divulgação) |
Após diversas manifestações por aumento salarial, os servidores públicos de São Sebastião conseguiram negociar um reajuste de 4%, junto à prefeitura de São Sebastião. A administração municipal vinha afirmando que não poderia ceder nenhum tipo de aumento, mas acabou fazendo uma contraproposta após a segunda paralisação dos funcionários, nesta terça-feira (31).
Cerca de 100 trabalhadores fizeram passeata pelas principais ruas do Centro da cidade e protestos em frente ao Paço Municipal desde a manhã de terça. A exigência inicial era de 22,7% de reajuste salarial, aumento do vale alimentação de R$ 240 para R$ 300 e vale refeição de R$ 16 para R$ 25 (por dia), além de que não fossem descontados os dias parados. Somente o último dia de reivindicação foi acatado pelo prefeito em caráter de avaliação.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Prefeito de SS faz contra-proposta de 4% de aumento (Foto: Divulgação) |
São Sebastião (Sindserv), foi deliberada uma nova assembleia extraordinária para o dia 18 de junho, às 10h, na sede da entidade, visando o balanço do movimento.
A presidente do Sindserv, Audrei Guatura, ressalta que é uma vitória para a categoria, independente do percentual de reajuste. “A nossa luta nos fez sair do 0%. Sabemos que é um conta gota para quem está no deserto com sede, mas já sinaliza algum empenho da administração. Parabenizo todos os servidores que vieram para as ruas para lutar pelos nossos direitos”, ressalta.
A administração municipal informou que não economizou qualquer esforço no sentido de avaliar a revisão geral anual dentro do que a legislação permite e que considerando o cenário atual, a crise financeira e política que atravessa o país, a reposição concedida é significativa.
Na reunião, as partes assinaram termo de compromisso considerando que ainda estão em trâmite os processos judiciais promovido pela Petrobras, onde se discute a cobrança do IPTU, dos anos de 2013, 2014,2015 e 2016, o que, segundo a prefeitura, copromete a arrecadação do município e respectivamente a execução orçamentária dos mencionados exercícios.