A cidade de Caraguatatuba será palco do tributo ao cantor Tim Maia, no sábado (2/9), às 20h, no teatro Mario Covas. Com duração de 90 minutos, a banda Tim Maia Disco Club promete agitar o público com os maiores sucessos do artista.
Com intuito de levar a cultura e a grande obra do músico, a banda vem se destacando em apresentações pelo Litoral Norte com um show divertido e dançante, com alta interação do público, que canta todas as músicas.
A banda é formada pelos músicos e amigos Domingos Cray (DomCray) e Marcelo Cle (Marcelo Cabelera) em setembro de 2022, em Caraguatatuba e tornou-se uma big band com metais, percussão, backing vocals, num total de 12 músicos. Segundo os integrantes, não trata-se de cover, e sim, uma paixão ao síndico do Brasil.
Os ingressos antecipados custam R$ 20 e podem ser adquiridos no Reticências Livraria e Café, na Rua Guarulhos, 79, no Centro, ou na megabilheteria.com. O Teatro Mario Covas fica na Av. Goiás, 187, no Indaiá.
Tim Maia
Foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução dos gêneros soul e funk na música popular brasileira e reconhecido como um dos maiores ícones da música no Brasil. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, durante a juventude, conviveu com Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro álbum, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso com músicas como “Azul da Cor do Mar” e “Primavera”.
Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)” e “Gostava Tanto de Você”. De julho de 1974 a 25 de setembro de 1975, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, dois discos, com destaque para “Que Beleza” e “O Caminho do Bem”. Desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como “Descobridor dos Sete Mares” e “Me Dê Motivo”. Muitas de suas músicas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de “síndico do Brasil” de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil.
Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: desentendimentos com as Organizações Globo e a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e ao agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, morreu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, e sua obra veio a influenciar diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta e seu filho Léo Maia (também cantores).[13] A revista Rolling Stone Brasil classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos, e também como o 9º maior artista da música brasileira.
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